31 janeiro, 2008

Equipe de Martinho da Vila na Casa do Carnaval de Olinda





O cantor e compositor
Martinho da Vila faz
uma visita a Casa do
Carnaval de Olinda,
na Rua do Amparo.

MARTINHO DA VILA

Martinho José Ferreira nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, em 12 de fevereiro de 1938. Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, veio para o Rio de Janeiro com apenas 4 anos.

Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de “meu off-Rio”.

Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos Forros, sua primeira profissão foi como Auxiliar de Químico Industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI. Um pouco mais tarde, enquanto servia o exército como Sargento Burocrata, cursou a Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.

Pai de oito filhos e avô de sete netos, Martinho conservou o estado civil de solteiro até conhecer Cléo, no início da década de noventa. Para compensar , em maio de 1993, casou-se duas vezes com Clediomar Corrêa Liscano Ferreira. No civil no dia 13 e no religioso no dia 31. E foi o próprio Martinho quem manuscreveu o convite aos amigos.

Sua carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música “Menina Moça”. O sucesso veio no ano seguinte , na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção “Casa de Bamba”, um dos “clássicos” de Martinho .

Seu primeiro álbum , lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo , além de “Casa de Bamba”, obras-primas como “O Pequeno Burguês”, “Quem é Do Mar Não Enjoa” e “Prá Que Dinheiro” entre outras menos populares como “Brasil Mulato”, Amor Pra que Nasceu” e “Tom Maior”.

Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o primeiro sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD “Tá delícia, Tá gostoso” lançado em 1995.

Hoje, é impossível saber de cor todos os prêmios que ganhou. Toda essa história está no rico acervo em sua cidade natal, Duas Barras. Entre os títulos guardados com carinho estão os de Cidadão Carioca, Cidadão benemérito do estado do Rio de Janeiro , Comendador da República em grau de oficial e a Ordem do Mérito Cultural, por sua contribuição à cultura brasileira. Na coleção de medalhas, guarda a Tiradentes, além da famosa Pedro Ernesto, e na carreira musical ganhou em 1991 o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira.

Sua dedicação à escola de samba do coração, Unidos de Vila Isabel, iniciou em 1965. Antes, participava da extinta Aprendizes da Boca do Mato. A história da Unidos de Vila Isabel se confunde com a de Martinho. Desde essa época, assina vários sambas-enredo da escola.

Também envolvido nos enredos da escola, criou o “Kizomba A Festa da Raça” que está entre os mais memoráveis da história dos desfiles, e garantiu para a Vila, em 1988, seu consagrado título de campeã no grupo especial.

Embora internacionalmente conhecido como sambista, com várias composições gravadas no exterior, Martinho da Vila é um legítimo representante da MPB e compositor eclético, tendo trabalhado com o folclore e criado músicas dos mais variados ritmos brasileiros, tais como ciranda, frevo, côco, samba de roda, capoeira, bossa nova, calango, samba-enredo, toadae sembas africanos.

Seu espírito de pesquisador incansável, viaja desde o disco “O canto das lavadeiras”, baseado no folclore brasileiro, lançado em 1989, até o mais recente trabalho “Lusofonia” , lançado no início de 2000, reunindo músicas de todos os países de língua portuguesa.

Em setembro de 2000 concretizou, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, um de seus projetos mais cultuados: a apresentação do “Concerto Negro” . Idealizado por Martinho e pelo maestro Leonardo Bruno, o espetáculo enfoca a participação da cultura negra na música erudita.

Para cuidar de suas diversas atividades, criou o Grupo Empresarial ZFM abrindo as portas para sambistas com um selo musical e inaugurando sua própria editora, com seu primeiro romance “Joana e Joanes”

http://www.martinhodavila.com.br/biografia.htm

Olindense na VI Corrida da Fantasia

Carrita vai representar Olinda
VI Corrida de Fantasia
- uma maratona carnavalesca -
que vai ocorrer no Recife,
partindo do Marco Zero indo
até o Pina e voltando para
o local da partida.
A competição acontecerá no
Sábado de Zé Pereira,
dia 2 de fevereiro.

- A primeira Corrida de São Silvestre foi com o apoio de Arlindo Siqueira, quando ele era o vice-prefeito de Olinda. Já participei de 18 corridas de São Silvestre e sempre contei com o apoio de Arlindo. Isso vem desde o tempo em que ele era bancário.
José Carlos Farias da Silva, o Carrita, é olindense nascido na Maternidade Tri-Centenário. Morador do 7o. RO, na Rua Rivaldo Botelho 137.

- Comecei a correr quando tinha 13 anos de idade. A primeira corrida que fiz foi a MIG Esperança (1987), depois participei em Olinda da tradicional Corrida das Ladeiras. Fui primeiro lugar na Maratona da Jaqueira nos anos de 1992 e 1996. Fui quinto lugar na Corrida da Fogueira, em 1992. Ganhei o primeiro, na minha faixa, na Corrida Duque de Caxias, por ocasião da Semana do Exército, em 2007.
- Meu sonho é o de todo corredor brasileiro, um dia ganhar a São Silvestre.

A Casa do Carnaval de Olinda

A Casa do Carnaval de Olinda,
na Rua do Amparo 292, servirá
de suporte para os carnavalescos
e a Imprensa pernambucana.
Localizada no foco da folia, a
Casa do Carmaval permite o
acompanhamento das troças,
blocos, afoxés, maracatus que
passam pelo mais importante
corredor do frevo
autenticamente olindense.

Jornalista Magno Martins, do Blog do Magno
e colunista político da Folha de Pernambuco,
compareceu à Casa do Carnaval de Olinda,
onde se encontrou com o Deputado Ricardo Costa.

Juliana Siqueira e o Menino-Aranha

O carnavalesco Ernande e o maestro Oseás

Malu, carnavalesco de Peixinhos

Nazaré, Mestre de Maracatu
O ex-vereador de Olinda Carlos Ferraz
Os vereadores Bebeto e Márcio Barbosa
com Dona Selma do Coco e João do Elefante
Ivan Mineirinho e Veloso

Zé Maria, das Assanhadas da Sé,
Delicato e Élcio Siqueira,
fundadores de Elefante de Olinda
Felipe do Maracatu Nação Pernambuco
Vereador André Avelar
Adilso Gomes
Deputado Ricardo Costa
e o vereador Mauro Fonseca
Deputado Ricardo Costa e
Adilson Gomes, prefeiturável de Moreno



Dona Selma do Coco e seu filho Zezinho



Bartolomeu de Marim dos Caetés, Maestro Oseas,
Ernane e Biege da Escola de Samba Oriente

1º Concurso de Passistas de Olinda

Foi um sucesso absoluto a
realização do I Concurso de
Passistas de Olinda na sede
do Clube Vassourinhas,
no Largo do Amparo

Recebendo homenagem no Clube Vassourinhas
do Artista Plástico Lula do Estandarte

Eu e minha esposa Dinorá

Cléber Dantas

Adriana Soares, a Adriana do Frevo,
da Companhia Brasil por Dança, foi
uma das organizadoras do evento

Valquíria do Frevo,
foi uma das organizadoras do evento.

Estandarte do Grupo Frevolinda
O Mestre Nascimento do Passo
foi o grande homenageado do
I Concurso de Passistas de Olinda
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Francisco Nascimento Filho, nascido em 28 de dezembro de 1936, descendente de índios da Amazônia, chegou ao Recife como clandestino. Veio escondido nos porões do navio Almirante Alexandrino. Era 1949, estava com 13 anos e nunca tinha visto um carnaval na vida. Quarenta e cinco anos depois, Francisco se transformou em "Nascimento do Passo", um dos símbolos da folia do Recife.
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- Pra mim, o frevo é tudo, é a vida mesmo. Para um homem que, como eu, me julgo feliz, o frevo é tudo - ensina Nascimento, com seu jeito simples.
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Nascimento Do Passo
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Composição: Antonio Nóbrega e Wilson Freire
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Nesse passo eu vou,
Despranaviado,
Eu sou o abre-alas,
Vou no meu gingado.
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Eu vou,
Eu vou,
Eu vou.
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Na crista dessa onda,
Eu vou puxando o arrastão.
A marcha buliçosa
Sacudindo a multidão.
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Entrei no passo
Do morcego e do saci,
Tramelei no do siri,
Cruzei tesoura no ar.
Na dobradiça,
Eu peguei minha sombrinha,
Passeando na pracinha,
Chutando de calcanhar.
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No frevedouro,
Fiz um grande rebuliço,
Preto, branco e mestiço
Eu chamei pro bafafá.
Azuretada,
A curriola destrambelha,
Saculeja, se destelha,
No maior calunguejar.













O empresário Kleber Dantas,
da Pousada do Amparo,
foi um dos apoiadores da
competição de passistas