Ivete de Souza Mota e Francisco Machado Mota:
Um casal - do bairro de Ouro Preto, Olinda -
que faz parte da história política de Pernambuco.
Francisco Mota e Ivete de Souza Mota
receberam homenagem da
Câmara Municipal de Olinda pela
passagem dos 24 anos da Anistia Política.
foi a vez da Assembléia Legislativa
de Pernambuco, através da
Comissão de Defesa da Cidadania,
presidida pelo deputado Roberto
Leandro, prestar homenagem
As ameaças vieram de todo canto,
mas não impediram que eu casasse com Chico
e passasse a militar no partido.
- Comecei a militar no partidão com 14 anos de idade. Mas, só me filiei formalmente aos 18 anos, em 1943.
- Estava no famoso comício de Luiz Carlos Prestes em Casa Amarela.
- Fiquei preso na mesma cela que Davi Capistrano Filho - que depois foi prefeito de Santos -, Bruno Bernardino dos Santos, Dino - irmão do dono do Supermercado Chaves do Varadouro.
- Em 1982, eu me filiei ao PC do B.
- Dei entrada no pedido de indenização. Pedi ajuda para aos companheiros, por incrível que pareça, quem resolveu a minha indenização como preso político, em apenas dois meses de tramitação, foi Marco Maciel.
- Fomos presos em 1964 com o golpe militar. Primeiro foi Chico. Ele trabalhava no Movimento de Cultura Popular - MCP - de Arraes.
- Chico foi preso inicialmente na garagem da empresa de ônibus de Schuambach. Eu fui buscar o carro de Chico e, também, fiquei presa por 24 horas.
- Com Chico preso, e, depois, na clandestinidade, e tendo que sustentar a barra, fui ser motorista de táxis.
- Eu era uma matuta de Jataúba e não sabia falar, tive que falar até com o general Justino Alves Bastos. Fui apelar por Chico.
- Fui a primeira mulher motorista de táxis do Recife. Chico estava doente. Trabalhava direto. Na época, as mulheres tinham preconceito em fazer uma viagem comigo.
- Fundei a Cooperativa dos Motoristas de Táxis do Recife. Por conta disso, já fui homenageada pelo Detran e ganhei um fogão do Sindicato dos Taxistas.
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