Duzentas e dezesseis famílias que vivem em condições subumanas numa favela às margens do Rio Beberibe, em Sítio Novo, e que deveriam ter sido beneficiadas com obras de infra-estrutura do Prometrópole continuam sofrendo com a falta de habitações decentes e de saneamento básico, por conta de desvios de recursos do projeto.
Em caminhada pela comunidade, conversei com o presidente do Conselho Comunitário de Sítio Novo e Salgadinho Mário Jorge de Souza que nos relatou que no local onde está a favela já deveria existir um bairro totalmente urbanizado. Ele acusa a atual gestão da Prefeitura de Olinda de ter desviado os recursos e afirma que deu entrada em uma ação no Ministério Público solicitando a apuração neste caso, pois o que sabemos é que o dinheiro veio ainda na primeira gestão da Prefeita Luciana Santos, mas não foi aplicado na comunidade.
Ele disse também que outras dificuldades enfrentadas pela comunidade são o acúmulo do lixo nas ruas e no canal que corta o bairro, a lama empoçada na frente das casas e a falta de segurança no local.
Bebeto e eu ficamos indignados com tudo o que vimos e achamos inconcebível que uma cidade como Olinda, que nos últimos anos foi beneficiada com muitos recursos dos Governos Federal e Estadual, ainda mantenha bolsões de miséria como os que foram vistos.
Quando chegarmos à Prefeitura vamos complementar os programas sociais do Governo Federal com a criação da Secretaria Municipal da Família com o objetivo de assistir essa camada da população que não recebeu qualquer atenção do atual Governo.
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