Grupo reclama que prefeitura faz serviços apenas para turistas e esquece famílias que vivem na área. Abaixo-assinado pede mudanças em projeto.
Moradores do Alto da Sé, em Olinda, reclamam que as obras no local são mais voltadas para turistas que para as pessoas que residem na área e entregaram anteontem à prefeitura abaixo-assinando solicitando alterações no projeto.
O documento, com 106 assinaturas, pede que no lugar de priorizar o comércio, a reestruturação do lugar atenda às necessidades de lazer e de acesso dos moradores da Rua Bispo Coutinho, a principal do bairro. O abaixo-assinado também foi entregue ao Conselho de Preservação dos Sítios Históricos de Olinda.
Com 18 casas e cerca de 60 moradores, a parte baixa da rua, do mesmo lado do Preto Velho, ficou isolada, segundo os moradores. “A cidade não é só turística, é residencial também. E os moradores precisam ser ouvidos”, reclama o fotógrafo Daniel Berinson, morador do número 783 da via.
Para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), as obras que contemplam o turismo também trazem melhoria para os moradores. “Olinda é uma só, tanto para os visitantes quanto para os residentes”, diz Fábio Cavalcanti, chefe do escritório do Iphan na cidade, tombada como patrimônio histórico nacional em 1968 e reconhecida em 1982 como patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco).
A solução apresentada pela prefeitura é a desobstrução da via de acesso à chamada Bispo Coutinho Baixa. A ruazinha, que liga a Ladeira da Sé à da Misericórdia, hoje não é transitável. “Tem um bar na esquina com a Ladeira da Sé. Parte dele fechou a entrada. Com a demolição dessa parte, garantiremos o acesso dos moradores. Mas se eles insistem em estacionamento na praça, isso não será possível”, prevê a secretária de Patrimônio e Cultura de Olinda, Márcia Souto.
Moradores do Alto da Sé, em Olinda, reclamam que as obras no local são mais voltadas para turistas que para as pessoas que residem na área e entregaram anteontem à prefeitura abaixo-assinando solicitando alterações no projeto.
O documento, com 106 assinaturas, pede que no lugar de priorizar o comércio, a reestruturação do lugar atenda às necessidades de lazer e de acesso dos moradores da Rua Bispo Coutinho, a principal do bairro. O abaixo-assinado também foi entregue ao Conselho de Preservação dos Sítios Históricos de Olinda.
Com 18 casas e cerca de 60 moradores, a parte baixa da rua, do mesmo lado do Preto Velho, ficou isolada, segundo os moradores. “A cidade não é só turística, é residencial também. E os moradores precisam ser ouvidos”, reclama o fotógrafo Daniel Berinson, morador do número 783 da via.
Para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), as obras que contemplam o turismo também trazem melhoria para os moradores. “Olinda é uma só, tanto para os visitantes quanto para os residentes”, diz Fábio Cavalcanti, chefe do escritório do Iphan na cidade, tombada como patrimônio histórico nacional em 1968 e reconhecida em 1982 como patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco).
A solução apresentada pela prefeitura é a desobstrução da via de acesso à chamada Bispo Coutinho Baixa. A ruazinha, que liga a Ladeira da Sé à da Misericórdia, hoje não é transitável. “Tem um bar na esquina com a Ladeira da Sé. Parte dele fechou a entrada. Com a demolição dessa parte, garantiremos o acesso dos moradores. Mas se eles insistem em estacionamento na praça, isso não será possível”, prevê a secretária de Patrimônio e Cultura de Olinda, Márcia Souto.
A obra de requalificação do Alto da Sé, iniciada em março de 2008, prevê embutimento da fiação, substituição de calçamento, construção de mercado público de artesanato e o remanejamento de tapioqueiras, entre outras intervenções.
Fonte: JC
0 comentários:
Postar um comentário