Quem ficou em casa, nesse domingo (17) à tarde, achando que não haveria festa em Olinda por causa do tempo ruim se enganou. É fato que por causa da chuva a quantidade de foliões foi menor, se comparado aos últimos fins de semana. Mas agremiações tradicionais como a Ceroula ignoraram o mau humor de São Pedro e colocaram a orquestra de frevo na rua.
“É bom porque a água ajuda a curar a cachaça. Estou na farra desde cedo e vou acompanhar a Ceroula, com ou sem chuva”, garantiu o vigilante Sebastião José da Silva, enquanto esperava pela troça, na Praça do Carmo, na entrada do Sítio Histórico.
Prevista para sair às 18h, a agremiação atrasou cerca de uma hora. “Preferimos esperar estiar um pouco”, justificou Hermes Cristo, um dos diretores. Dentro do Clube Atlântico, onde a prévia começou, mais de 1,5 mil pessoas se esbaldaram nos shows de João do Morro, Versão Brasileira e Grupo Samba Clube.
Outro bloco que atraiu os foliões foi o Clube dos Cafajestes. À frente dele, aos 70 anos, a catadora de latinhas Rita Maria da Conceição chamava a atenção pela animação. “Estou feliz da vida. Todo Carnaval cato lata e brinco até não poder mais”, garantiu Ritinha, como é mais conhecida.
Acessório para aparar a água, sombrinhas serviram também para ajudar no equilíbrio dos passos do frevo. “Junto as duas coisas: me protejo da chuva e danço com a sombrinha”, afirmou a dona de casa Maria Auxiliadora Barbosa.
Na Praça do Carmo, a quantidade de barracas e ambulantes dificultou a circulação. Organizadas lado a lado, elas praticamente bloquearam a passagem.
JORNAL DO COMERCIO
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POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA
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