A indecisão das Prefeituras de Olinda e Paulista sobre quem deve cuidar da Estrada da Mirueira, via de aproximadamente cinco quilômetros que corta os municípios, tem causado transtornos aos moradores da região. Revoltados com os buracos na pista e a falta de drenagem do canal da Santa Casa, eles realizaram ontem um protesto, bloqueando a estrada com um carro em chamas e galhos de árvores. O secretário de Serviços Públicos de Paulista, Ricardo Rêgo, prometeu iniciar ainda hoje os trabalhos de recuperação da área.A buraqueira em toda a extensão da estrada dificulta o acesso de ônibus e frequentemente obriga a população a se deslocar a pé por quilômetros. Na última semana, nas proximidades da entrada da ladeira do Alto da Conquista, ponto por onde passa o canal, um veículo da empresa Caxangá que ia para o terminal da Santa Casa atolou e teve que ser empurrado por pedestres. O motorista de Kombi Ivanelson Gomes, 62 anos, reclama da falta de manutenção. “Está péssimo. O carro fica bastante danificado e o prejuízo sobra pra gente”, conta.
O período de chuvas agrava mais ainda o estado da pista e assusta os moradores. “Quando chove é quase impossível andar por aqui”, afirma a estudante Fabiana Fernandes, 18, que diz conviver com os mesmos problemas desde que nasceu. A água represada nos buracos é suja, enlameada e causa doenças nos moradores da comunidade. Há registros de casos de leptospirose entre as famílias do local.
PREFEITURAS
A reclamação mais comum na área é que as prefeituras jogam a responsabilidade uma para a outra e a população sofre as consequências. Por serem cidades limítrofes, há confusão sobre as áreas de atuação dos órgãos públicos. O problema é evidenciado pela falta de sinalização.
Segundo o secretário Ricardo Rêgo, a partir das 8h de hoje, “com ou sem a ajuda de Olinda”, a Prefeitura de Paulista vai iniciar as obras de recapeamento, drenagem e limpeza. “Agiremos em toda a estrada, mesmo na parte que entendemos pertencer a outro município. Em cinco dias devemos normalizar a situação”, assegurou Rêgo. As intervenções estavam marcadas para a segunda quinzena deste mês, mas foram antecipadas depois da visita do secretário ao local. “Está realmente intransitável”, comentou.
A Prefeitura de Olinda informou que enviará equipe técnica, ainda esta semana, para verificar se a área encontra-se nos limites do município.
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O período de chuvas agrava mais ainda o estado da pista e assusta os moradores. “Quando chove é quase impossível andar por aqui”, afirma a estudante Fabiana Fernandes, 18, que diz conviver com os mesmos problemas desde que nasceu. A água represada nos buracos é suja, enlameada e causa doenças nos moradores da comunidade. Há registros de casos de leptospirose entre as famílias do local.
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A reclamação mais comum na área é que as prefeituras jogam a responsabilidade uma para a outra e a população sofre as consequências. Por serem cidades limítrofes, há confusão sobre as áreas de atuação dos órgãos públicos. O problema é evidenciado pela falta de sinalização.
Segundo o secretário Ricardo Rêgo, a partir das 8h de hoje, “com ou sem a ajuda de Olinda”, a Prefeitura de Paulista vai iniciar as obras de recapeamento, drenagem e limpeza. “Agiremos em toda a estrada, mesmo na parte que entendemos pertencer a outro município. Em cinco dias devemos normalizar a situação”, assegurou Rêgo. As intervenções estavam marcadas para a segunda quinzena deste mês, mas foram antecipadas depois da visita do secretário ao local. “Está realmente intransitável”, comentou.
A Prefeitura de Olinda informou que enviará equipe técnica, ainda esta semana, para verificar se a área encontra-se nos limites do município.
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POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA
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