Os médicos se declararam indignados com a falta de condições de trabalho e de infra estrutura nas unidades de saúde, sobrecarga de trabalho, insegurança nos postos de saúde e policlínicas. Além disso, segundo os profissionais, as ambulâncias do SAMU estão sucateadas e boa parte das unidades de saúde da família estão com as equipes sem médicos faz algum tempo.
“Eu trabalho há 24 anos na prefeitura e recebo R$ 1.100. Quando me aposentar, não vou receber nem mesmo isso. Além disso, também lutamos por melhores condições de trabalho, o que influi diretamente no atendimento recebido pela população”, argumentou uma das médicas que faz parte do movimento, Maria das Graças Oliveira. “Os salários dos profissionais de saúde do município é lamentável e muitos postos de saúde da localidade não têm médicos”, pontuou.
Alguns transeuntes concordam com a luta dos médicos. “O posto de saúde já foi bem melhor. Antes tinha mais médicos, o atendimento era melhor. Eu conseguia atendimento se chegasse às 3h da manhã. Hoje, nem isso. Ontem fui ao médico e tive que fazer a consulta em um profissional particular”, colocou a dona de casa Maria do Carmo Nascimento, 56 a .
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Olinda, a questão salarial ainda está sendo analisada pela prefeitura para que esta possa fazer uma proposta à categoria, o que deve acontecer o mais rápido possível.
FOLHA DE PERNAMBUCO
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