» Ivan Miranda - Olinda- ciman@terra.com.br
Cartas Jornal do Comércio
O Brasil tem dados assustadores. A taxa de juros incomoda. O desemprego inquieta. A violência intimida. Agora, vem a Unesco, órgão das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura soprar nas labaredas do país com o seu relatório sobre a performance da educação no mundo. Na América Latina, Cuba dá show. A taxa de repetência escolar é de apenas 0,5%. No Brasil, vergonhosamente, a taxa de reprovação sobe para 18%. É a maior dentre os 41 países analisados. No analfabetismo, o Brasil tem a maior população do mundo. São 14 milhões de brasileiros que não sabem ler e escrever, passando vexames pela ignorância. No mundo, a comparação piora. De 150 países examinados, o Brasil só perde para o Nepal e o Suriname. A questão básica da repetência escolar, segundo os especialistas, recai nas escolas que adotam a cultura da reprovação em vez de incentivar à procura do êxito. A deficiência nos colégios começa no despreparo de professores e acaba na oferta de baixos salários. E quem leva a culpa são os estudantes.
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O Brasil tem dados assustadores. A taxa de juros incomoda. O desemprego inquieta. A violência intimida. Agora, vem a Unesco, órgão das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura soprar nas labaredas do país com o seu relatório sobre a performance da educação no mundo. Na América Latina, Cuba dá show. A taxa de repetência escolar é de apenas 0,5%. No Brasil, vergonhosamente, a taxa de reprovação sobe para 18%. É a maior dentre os 41 países analisados. No analfabetismo, o Brasil tem a maior população do mundo. São 14 milhões de brasileiros que não sabem ler e escrever, passando vexames pela ignorância. No mundo, a comparação piora. De 150 países examinados, o Brasil só perde para o Nepal e o Suriname. A questão básica da repetência escolar, segundo os especialistas, recai nas escolas que adotam a cultura da reprovação em vez de incentivar à procura do êxito. A deficiência nos colégios começa no despreparo de professores e acaba na oferta de baixos salários. E quem leva a culpa são os estudantes.
POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA
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