27 setembro, 2010

Homem é morto dentro de um motel em Olinda

DEU HOJE NA FOLHA DE PERNAMBUCO (GERAL)

Vítima chegou com outra pessoa também do sexo masculino

JULIANA ARETAKIS  


Frieza e requintes de crueldade caracterizaram a morte de um homem de aproximadamente 50 anos, no final da tarde de ontem. Com sinais de estrangulamento e o rosto desfigurado pelas pancadas contra o chão, a vítima foi encontrada morta menos de uma hora após entrar no Hotel Seichelles, na avenida Pan Nordestina, em Olinda. De identidade ainda não comprovada, o homem chegou ao estabelecimento por volta das 15h em uma picape de modelo Chevrolet Montana, de cor branca, com uma bicicleta na parte de trás do veículo. A vítima estava acompanhada do autor do crime, também não identificado, que, segundo a polícia, seria um garoto de programa. O acusado deixou o Hotel sem camisa em uma bicicleta, mas teve as características gravadas por duas funcionárias do local.

De acordo com as informações repassadas à Polícia, o foragido é um homem moreno, forte, com cerca de 1,75 metros e uma tatuagem no braço esquerdo. Com as características a previsão é que seja divulgado hoje o retrato-falado do assassino. Na suíte 34, onde estavam os homens, foram encontradas abertas garrafas de bebidas alcoólicas e preservativos. A vítima trajava camisa e uma bermuda, onde foi encontrada uma prótese peniana, conhecida como vibrador. Na suíte, as manchas de sangue estavam restritas ao local onde foi achado o corpo, ao lado da cama.

Segundo o delegado do DHPP, Gustavo Ramos, a vítima não ofereceu reação. “Dentro do quarto não tinha sinal de luta corporal. A vítima estava provavelmente alcoolizada e não ofereceu reação. Depois do estrangulamento ela ficou desacordada e o assassino bateu sua cabeça no chão”, disse. O delegado não soube precisar a motivação do crime. “Tudo leva a crer que ele (o acusado) entrou aqui para fazer um programa, mas o que aconteceu no quarto só será esclarecido quando encontrarmos o autor do crime”, frisou.

Na suíte não foram encontrados objetos de valor, nem a carteira da vítima, celular ou relógio. Apenas no carro foi localizada uma ordem de compra no nome de Francisco Flávio, proprietário também do veículo. Porém, não ficou comprovado se esta é a identidade da vítima.

Para sair do Hotel, o acusado se passou pela vítima, autorizando a liberação do companheiro, segundo o advogado do local, Hisbelo Oliveira. “Quando a recepcionista ligou de volta para o quarto, ninguém atendeu, então ele disse que o companheiro estaria no banho, e a saída foi liberada”, contou, acrescentando que não havia registro anterior da vítima no Hotel. Após a ausência de movimentação do quarto, os funcionários decidiram entrar na suíte, quando encontraram o corpo.



POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA

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