Buraco na Estrada de Caixa D'água seria resultado da falta de entrosamento entre a Compesa e a prefeitura do município
Adaíra Sene
adairasene.pe@dabr.com.br
Um problema que começou simples está tirando o sossego e a vida de pessoas na Estrada de Caixa D'água, em Olinda. Segundo os moradores, uma obra da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que deveria ter sido terminada pela Prefeitura do município, não foi concluída. Para quem vive e transita na localidade, restou uma cratera no meio da principal avenida do bairro. O buraco - que com o passar do tempo só faz crescer - gerou diversos transtornos e acidentes na comunidade. Na via que é mão dupla, motoqueiros tentando desviar do buraco acabam colidindo em ônibus e dois, segundo os moradores, já morreram.
Foto: Teresa Maia/D/D.A.Press |
Na madrugada de ontem, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado novamente para resgatar vítimas de mais um acidente no local. De acordo com os moradores, o problema existe há seis meses. A obra da Compesa teria sido executada, mas a prefeitura demorou para fazer o recapeamento e o vazamento voltou. A Prefeitura de Olinda alega que não pode fazer a recuperação da via enquanto o problema não for completamente resolvido. Enquanto isso, moradores, que já procuraram os dois órgãos, não aguentam mais assistir aos acidentes. "As manchas de sangue ainda estão no chão. De um lado tem canaletas imensas abertas, do outro, esse buraco. O povo não tem nem como desviar direito. Todo mundo diz que vai ajeitar e nada. Tem gente morrendo por conta disso", desabafou a moradora Marluce Gomes, de 51 anos.
Para Alzira Maria da Conceição, 66, as canaletas abertas causam tanta indignação quanto o medo do buraco. "É porque é tudo muito perto e muito fundo. O povo desvia de um e cai no outro. Semana passada, meu vizinho caiu na vala com um bebê de oito meses. À noite, não tem sinalização, a gente tem que contar com a sorte mesmo", disse a aposentada. A professora Mabel Gomes Heitor Cabral, 42, trabalha em uma escola que fica exatamente em frente ao buraco e revela outro aspecto grave ocasionado pelo problema. "Nós já entramos em contato com todos os órgãos. Ninguém faz nada. Enquanto isso, os motoqueiros e ciclistas resolveram passar pela calçada colocando em risco a vida dos alunos para evitar passar pela avenida", disse. A escola Instituto Brasil atende 190 crianças, de 3 a 10 anos. O irmão da professora Marcos Gomes Heitor, 57, também mora na comunidade e já presenciou acidentes graves na Estrada de Caixa D'Água por conta do buraco. "Eu lembro, eram dois rapazes em uma moto. Eles foram para o outro lado da via, na parte que muda a mão, para não cair no buraco e bateram no ônibus. Os dois morreram na hora. E essa noite já teve outra batida", lamentou. A Prefeitura de Olinda informou que vai enviar uma equipe até o local hoje para averiguar se as obras da Compesa foram concluídas. Segundo o secretario executivo de Manutenção Urbana, Arnaldo Basto, a prefeitura já estava monitorando o trecho há dez dias devido ao comunicado feito pelos moradores. Caso a obra da Compesa já tenha sido concluída, será feito o recapeamento da via. No entanto, o secretário disse que não pode taparum buraco se ele ainda apresentar vazamento. No tocante às canaletas, a Prefeitura de Olinda também informou que deu início, na última semana, ao trabalho de limpeza das valas e que elas deverão ficar abertas até o fim do processo que não tem data de conclusão estipulada. Já a Compesa, através de nota da assessoria de imprensa, informou que enviará uma equipe técnica ao local para as providências necessárias.
Para Alzira Maria da Conceição, 66, as canaletas abertas causam tanta indignação quanto o medo do buraco. "É porque é tudo muito perto e muito fundo. O povo desvia de um e cai no outro. Semana passada, meu vizinho caiu na vala com um bebê de oito meses. À noite, não tem sinalização, a gente tem que contar com a sorte mesmo", disse a aposentada. A professora Mabel Gomes Heitor Cabral, 42, trabalha em uma escola que fica exatamente em frente ao buraco e revela outro aspecto grave ocasionado pelo problema. "Nós já entramos em contato com todos os órgãos. Ninguém faz nada. Enquanto isso, os motoqueiros e ciclistas resolveram passar pela calçada colocando em risco a vida dos alunos para evitar passar pela avenida", disse. A escola Instituto Brasil atende 190 crianças, de 3 a 10 anos. O irmão da professora Marcos Gomes Heitor, 57, também mora na comunidade e já presenciou acidentes graves na Estrada de Caixa D'Água por conta do buraco. "Eu lembro, eram dois rapazes em uma moto. Eles foram para o outro lado da via, na parte que muda a mão, para não cair no buraco e bateram no ônibus. Os dois morreram na hora. E essa noite já teve outra batida", lamentou. A Prefeitura de Olinda informou que vai enviar uma equipe até o local hoje para averiguar se as obras da Compesa foram concluídas. Segundo o secretario executivo de Manutenção Urbana, Arnaldo Basto, a prefeitura já estava monitorando o trecho há dez dias devido ao comunicado feito pelos moradores. Caso a obra da Compesa já tenha sido concluída, será feito o recapeamento da via. No entanto, o secretário disse que não pode taparum buraco se ele ainda apresentar vazamento. No tocante às canaletas, a Prefeitura de Olinda também informou que deu início, na última semana, ao trabalho de limpeza das valas e que elas deverão ficar abertas até o fim do processo que não tem data de conclusão estipulada. Já a Compesa, através de nota da assessoria de imprensa, informou que enviará uma equipe técnica ao local para as providências necessárias.
POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA
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