Recife, 6 de Fevereiro de 2012
Grande Recife
Bloco reuniu mais de um milhão de pessoas, ontem, durante o 12º percurso da agremiação
DIEGO MENDES
Olinda, a Cidade Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, ferveu e a “galera” delirou com os nove trios elétricos que puxaram, ontem, o bloco Virgens de Verdade Abraça Brasil, que desfilaram ao longo da avenida Ministro Marcos Freire (beira-mar) pela 12ª vez. Irreverentes, as “moças”, sem caírem dos saltos, se esforçaram para animar o público superior a um milhão de espectadores. Puxadas pela Banda Pinguim e guiadas pelo Homem da Meia-Noite, um dos homenageados da festa, as anfitriãs “abriram os trabalhos” e atraíram a multidão que não se intimidou com o sol forte e curtiu cada metro dos 2,4 quilômetros do percurso.
Contagiados pela alegria das “meninas”, os convidados da festa só tiveram que se preocupar em curtir axé, forró, samba, pagode, além do frevo e maracatu, que agitaram a multidão ao som do trio elétrico comandado por Almir Rouche, André Rio, Ed Carlos, Nena Queiroga e Gustavo Travassos. Os trios liderados pelo cantor Netinho e o grupo É o Tchan, ambos da Bahia, também não deixaram o desfile esfriar, assim como o rebolado da cantora Joelma da Banda Calypso, que explorou o frevo, mas não esqueceu as músicas favoritas do seu público.
Com tantas atrações musicais, ficou fácil paras as protagonistas chamarem a atenção. Cada virgem que requebrasse mais que a outra, principalmente quando foi divulgado o resultado do concurso de fantasias. Elas enlouqueceram. “Somos as mais lindas dessa festa, não tem para ninguém”, disse o auxiliar de operações Rossano Rogério, 35, que durante o Carnaval troca a calça comprida por um maiô e se transforma em salva-vidas. O grupo dele leva até uma piscina para a avenida. “Há cinco anos preparamos a caminhonete e tomamos banho para baixar o fogo”, completou.
Enquanto umas tomavam banho, outras apresentavam coreografias, como o grupo das Frenéticas, que ficaram em primeiro lugar pela 12ª vez consecutiva na categoria grupo. Com a ajuda de um carro de som, as dançarinas animaram os foliões que se espremiam para vê-las passar. “Passamos vários meses nos preparando para conseguir ter sucesso. É uma brincadeira séria”, disse um dos integrantes do grupo, Alexandre Leguito. As Bombeiras levaram o primeiro lugar na categoria originalidade.
Outro personagem que se tornou “hours concours” foi a Rainha do Maracatu, interpretada pelo aposentado Everaldo Albuquerque, 66. “Participo dessa festa há 46 anos e ganhei 41 vezes. Para isso acontecer, toda minha família participa da confecção da minha roupa, sobretudo minha mulher. Peço a Deus que me dê saúde para que consiga participar dessa confraternização por muitos anos. Esse é meu Carnaval. Viva as Virgens de Verdade. Viva Olinda”, disse.
Contagiados pela alegria das “meninas”, os convidados da festa só tiveram que se preocupar em curtir axé, forró, samba, pagode, além do frevo e maracatu, que agitaram a multidão ao som do trio elétrico comandado por Almir Rouche, André Rio, Ed Carlos, Nena Queiroga e Gustavo Travassos. Os trios liderados pelo cantor Netinho e o grupo É o Tchan, ambos da Bahia, também não deixaram o desfile esfriar, assim como o rebolado da cantora Joelma da Banda Calypso, que explorou o frevo, mas não esqueceu as músicas favoritas do seu público.
Com tantas atrações musicais, ficou fácil paras as protagonistas chamarem a atenção. Cada virgem que requebrasse mais que a outra, principalmente quando foi divulgado o resultado do concurso de fantasias. Elas enlouqueceram. “Somos as mais lindas dessa festa, não tem para ninguém”, disse o auxiliar de operações Rossano Rogério, 35, que durante o Carnaval troca a calça comprida por um maiô e se transforma em salva-vidas. O grupo dele leva até uma piscina para a avenida. “Há cinco anos preparamos a caminhonete e tomamos banho para baixar o fogo”, completou.
Enquanto umas tomavam banho, outras apresentavam coreografias, como o grupo das Frenéticas, que ficaram em primeiro lugar pela 12ª vez consecutiva na categoria grupo. Com a ajuda de um carro de som, as dançarinas animaram os foliões que se espremiam para vê-las passar. “Passamos vários meses nos preparando para conseguir ter sucesso. É uma brincadeira séria”, disse um dos integrantes do grupo, Alexandre Leguito. As Bombeiras levaram o primeiro lugar na categoria originalidade.
Outro personagem que se tornou “hours concours” foi a Rainha do Maracatu, interpretada pelo aposentado Everaldo Albuquerque, 66. “Participo dessa festa há 46 anos e ganhei 41 vezes. Para isso acontecer, toda minha família participa da confecção da minha roupa, sobretudo minha mulher. Peço a Deus que me dê saúde para que consiga participar dessa confraternização por muitos anos. Esse é meu Carnaval. Viva as Virgens de Verdade. Viva Olinda”, disse.
FOLHA DE PERNAMBUCO
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