Integrantes do movimento União das Oposições de Olinda, os pré-candidatos Arlindo Siqueira (PSL) e Terezinha Nunes (PSDB) admitiram que os números da pesquisas do Instituto Exatta, publicado na Folha de Pernambuco, não são nada animadores para o projeto de reeleição do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB). Na opinião de Arlindo, a amostragem aponta, hoje, para lançamento de duas a três postulações no campo oposicionista. Já a tucana, apesar de concorda com o desgaste do comunista, alertou para a força das alianças do gestor, sobretudo com o governador Eduardo Campos (PSB). No cenário geral, Siqueira aparece com 11%, enquanto que Terezinha obteve 3%.
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“A pesquisa trata da realidade atual. A oposição de Olinda nunca conseguiu percentual, somados, de quase 20 pontos a mais do candidato do governo no mandato. A oposição tem chances de ganhar a eleição”, avaliou Arlindo Siqueira, ressaltando que a rejeição do prefeito Renildo Calheiros é “visível” nas ruas. “Ontem fui às Virgens e quando falaram no nome do prefeito a vaia foi grande. A rejeição é visível e o projeto deles se exauriu”, acrescentou.
Para Terezinha Nunes, a pesquisa do Instituto Exatta “bate” com os números levantados pelo PSDB, em uma amostragem de consumo interno, elaborado em outubro do ano passado. Contudo, a tucana foi cautelosa ao analisar os dados. “O quadro é de disputa de segundo turno. Não se pode desconhecer a força de PCdoB e os apoios que Renildo vai ter. O desgaste é grande e acho difícil que ele se recupere a ponto de ganhar a eleição no primeiro turno. O que não podemos fazer é desconhecer a força dele em Olinda, a máquina e os apoios do governador. A oposição está numa situação boa, mas não pode ‘baixar a guarda’”, advertiu.
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