15 julho, 2009

Bezerra admite articulação para o Senado

15/07/2009
Bezerra admite articulação para o Senado
SECRETÁRIO também já buscou o apoio de Severino
BEATRIZ GÁLVEZ
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho (PSB), revelou que está se movimentando para se credenciar como candidato a senador, na chapa encabeçada pelo governador Eduardo Campos (PSB0, ano que vem. Ele vem tendo conversas com lideranças e prefeitos do Interior, tendo, inclusive, já se encontrado, há cerca de 15 dias com o prefeito de João Alfredo, Severino Cavalcanti (PP).
Contudo, Bezerra ainda fala do assunto com cautela. “Defendo que continuemos conversando. Quero ter oportunidade de me apresentar. “Se lá na frente for visto que meu nome não é o que mais agrega, tudo bem, não vai haver nenhum estresse pela não escolha. Mas essas definições serão feitas só no próximo ano”, afirmou, durante entrevista à Rádio Folha FM 96,7. O secretário declarou que espera que os partidos da base aliada tenham a mesma postura de apoio, caso o nome dele seja tido como uma boa opção à chapa majoritária.
A possibilidade de sentar em uma cadeira do Senado em uma das épocas mais conturbadas da história da Casa não parece assustar Coelho, mas ele também não nega que a responsabilidade da próxima legislatura será grande. “O desafio será muito grande pelos problemas que as instituições (do poder) estão enfrentando. Vai exigir novas posturas. Seria o chamamento para um amplo processo de renovação da Casa, que tem que representar os poderes do Estado. Acho que minha história e experiência política na defesa dos os interesses do Estado poderia ser emprestada ao cargo”, argumentou.
Mesmo tendo conversado com o PP, Fernando vê com estranheza a antecipação do apoio da sigla a Sérgio Guerra (PSDB) para o próximo ano. “É uma precipitação esquisita. Tem muita ansiedade eleitoral em jogo. Pode ser que seja fruto de uma fragilidade eleitoral, que as pesquisas começam a apontar, e as pessoas correm para produzir fatos políticos, para mexer com a opinião pública”, especulou.

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