Reajuste começa a valer em 21 de novembro. Famílias que pagam a tarifa social estão isentas da taxa
O aumento na conta d'água dos pernambucanos deve ficar em 8,6%. O índice oficial será homologado hoje à tarde pela Agência Pernambucana de Regulação (Arpe). Mas o diretor-presidente da agência, Ranilson Ramos, disse ontem que "os cálculos em fase de finalização convergem para esse percentual". O índice será publicado no Diário Oficial de amanhã e o aumento começará a valer em 21 de novembro. Mas as 284 mil famílias que pagam a tarifa social podem ficar tranquilas. Elas serão isentas desse reajuste.
O decreto assinado pelo governador Eduardo Campos, determinando que as famílias da tarifa social não arquem com o aumento deste ano, está publicado na edição de hoje do Diário Oficial, informou Ranilson Ramos. É por isso que a Arpe precisou refazer os cálculos, explicou o diretor-presidente. Uma semana atrás, a agência divulgou uma nota técnica propondo reajuste de 7,97%, contra um pedido de 17,24% feito pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).
"A exclusão da tarifa social do aumento causará um impacto de 0,35 ou 0,36 ponto percentual (a conta será fechada hoje)", explicou Ramos. Houve também outro acréscimo na conta: o das 30 mil famílias de baixa renda que vão deixar de pagar a tarifa de esgoto. A isenção foi anunciada pelo governo na semana passada (ao invés de R$ 17,12, as famílias passarão a pagar R$ 8,56. Nesse caso, o impacto será de 0,26 ponto percentual. Por isso, o índice final deve ficar em 8,6%.
Ranilson Ramos confirmou também que deferiu o pedido da Compesa para que fosse retirada a multa pelo descumprimento de metas de perdas operacionais. Caso a multa fosse eliminada, haveria um acréscimo de quase um ponto percentual ao reajuste. O presidente da Compesa, João Bosco de Almeida, disse que - apesar de a nova tarifa não por a empresa em risco - será preciso enxugar custos para conseguir trabalhar com o reajuste de 8,6%.
"Tivemos um aumento de 11% de energia este ano. Ela representa 25% dos nossos custos. Também contratamos concursados para substituir os terceirizados. Eles custam 40% a mais. Temos hoje um programa de investimento acima de R$ 1 bilhão. O ritmo de contratações terá que diminuir. O de substituições de redes antigas, também", comentou João Bosco. Ano passado, o reajuste autorizado pela Arpe para a conta d'água do pernambucano foi de 7,31%.
O decreto assinado pelo governador Eduardo Campos, determinando que as famílias da tarifa social não arquem com o aumento deste ano, está publicado na edição de hoje do Diário Oficial, informou Ranilson Ramos. É por isso que a Arpe precisou refazer os cálculos, explicou o diretor-presidente. Uma semana atrás, a agência divulgou uma nota técnica propondo reajuste de 7,97%, contra um pedido de 17,24% feito pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).
"A exclusão da tarifa social do aumento causará um impacto de 0,35 ou 0,36 ponto percentual (a conta será fechada hoje)", explicou Ramos. Houve também outro acréscimo na conta: o das 30 mil famílias de baixa renda que vão deixar de pagar a tarifa de esgoto. A isenção foi anunciada pelo governo na semana passada (ao invés de R$ 17,12, as famílias passarão a pagar R$ 8,56. Nesse caso, o impacto será de 0,26 ponto percentual. Por isso, o índice final deve ficar em 8,6%.
Ranilson Ramos confirmou também que deferiu o pedido da Compesa para que fosse retirada a multa pelo descumprimento de metas de perdas operacionais. Caso a multa fosse eliminada, haveria um acréscimo de quase um ponto percentual ao reajuste. O presidente da Compesa, João Bosco de Almeida, disse que - apesar de a nova tarifa não por a empresa em risco - será preciso enxugar custos para conseguir trabalhar com o reajuste de 8,6%.
"Tivemos um aumento de 11% de energia este ano. Ela representa 25% dos nossos custos. Também contratamos concursados para substituir os terceirizados. Eles custam 40% a mais. Temos hoje um programa de investimento acima de R$ 1 bilhão. O ritmo de contratações terá que diminuir. O de substituições de redes antigas, também", comentou João Bosco. Ano passado, o reajuste autorizado pela Arpe para a conta d'água do pernambucano foi de 7,31%.
Aumentos da conta d'água
Ano | Percentual
2009 - 8,6%*
2008 - 7,31%
2007 - 3,88%
2006 - 6,49%
* Índice será homologado hoje pela Arpe
ECONOMIA – DIÁRIO DE PERNAMBUCO
POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA
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