Os médicos que atendem nos Postos de Saúde da Família (PSFs), ambulatórios e também da Maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda, decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado. A decisão foi tomada ontem após uma assembleia realizada na sede do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), em Santo Amaro, Recife.
Os profissionais ameaçavam pedir demissão coletiva. Entretanto, mais uma vez, houve a intermediação por parte da Promotoria Pública de Olinda no processo de discussão. Amanhã, a promotora pública Andréa Karla deverá se reunir com a Secretaria de Saúde do município na tentativa de buscar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto à pasta.
Os médicos não aceitaram o reajuste de 57% no salário-base, proposto pela secretaria. A categoria recebe, atualmente, R$ 882. “Seria um reajuste irrisório de aproximadamente R$ 400 no salário dos médicos. Só não houve a demissão coletiva por causa da intermediação da promotora pública hoje (ontem). Ela garantiu se irá se reunir com a secretária Tereza Miranda na tentativa de um acordo. Até lá, continuaremos com o movimento de paralisação. Na próxima terça-feira, teremos uma nova assembleia para discutir novos rumos”, disse o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros. A assessoria de Imprensa da Prefeitura de Olinda disse que foi feita uma proposta de reajuste salarial de 57% à categoria, no entanto, não houve acordo. A prefeitura informou ainda que continua aberta à negociação.Fonte: Folha de Pernambuco (geral), 20/05/2010
POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA
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