OLINDA - Médicos entregam os cargos

JULIANA ARETAKIS e BÁRBARA FRANCO

Paralisados há mais de um mês, os médicos da rede municipal de Olinda realizaram na noite de ontem assembleia para definir o futuro da categoria. Ao fim da reunião, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) já contabilizava 15 pedidos de demissão ou exoneração de concursados e comissionados. Os 300 profissionais decidiram ainda manter a paralisação por tempo indeterminado dos serviços de ambulatório, PSFs e da maternidade Brites de Albuquerque.

De acordo com o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros, o número de desligamentos deve subir. “Tratar de saúde como Olinda está tratando é lamentável. O número de demissões ou exonerações deve aumentar dia a dia”, disse. Segundo o diretor, o Simepe irá denunciar a situação em Olinda para a Unesco, a Organização Pan Americana de Saúde e a Organização Internacional do Trabalho. Uma nova assembleia está marcada para o dia 21 de junho. A Secretaria Municipal de Saúde aguarda a comunicação oficial dos médicos.

Fonte: Folha de Pernambuco (geral), 09/06/2010

POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA

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Assembléia - Médicos de Olinda mantêm greve

Os médicos que atendem nos Postos de Saúde da Família (PSFs), ambulatórios e também da Maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda, decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado. A decisão foi tomada ontem após uma assembleia realizada na sede do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), em Santo Amaro, Recife.

Os profissionais ameaçavam pedir demissão coletiva. Entretanto, mais uma vez, houve a intermediação por parte da Promotoria Pública de Olinda no processo de discussão. Amanhã, a promotora pública Andréa Karla deverá se reunir com a Secretaria de Saúde do município na tentativa de buscar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto à pasta.

Os médicos não aceitaram o reajuste de 57% no salário-base, proposto pela secretaria. A categoria recebe, atualmente, R$ 882. “Seria um reajuste irrisório de aproximadamente R$ 400 no salário dos médicos. Só não houve a demissão coletiva por causa da intermediação da promotora pública hoje (ontem). Ela garantiu se irá se reunir com a secretária Tereza Miranda na tentativa de um acordo. Até lá, continuaremos com o movimento de paralisação. Na próxima terça-feira, teremos uma nova assembleia para discutir novos rumos”, disse o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros. A assessoria de Imprensa da Prefeitura de Olinda disse que foi feita uma proposta de reajuste salarial de 57% à categoria, no entanto, não houve acordo. A prefeitura informou ainda que continua aberta à negociação.

Fonte: Folha de Pernambuco (geral), 20/05/2010

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REAJUSTE - MÉDICOS DE OLINDA PARADOS NOVAMENTE

BÁRBARA FRANCO

Em mais um procedimento para chamar a atenção da Secretaria de Saúde de Olinda, os médicos vinculados à rede resolveram cruzar os braços. Esta é a sexta paralisação da categoria, que deve voltar ao expediente normal apenas na sexta-feira. Como o movimento teve início ontem, serão 96 horas sem os serviços das atividades ambulatoriais, postos do PSF e os serviços da Maternidade Brites de Albuquerque. Durante esse período, apenas atendimentos de emergência serão realizados. A reivindicação se dá por conta da insatisfação salarial, além de sobrecarga de trabalho e falta de estrutura nas unidades de saúde.

A população de Olinda conta com 56 unidades de PSF, cinco policlínicas e duas unidades de urgência. São 250 médicos vinculados à rede e de acordo com o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros, a insatisfação é geral. “Os médicos que atuam em Olinda não têm condições de trabalho, faltam até medicamentos. Os profissionais ficam sem estímulo e a população, sem assistência médica”, afirmou.

Os médicos de Olinda não aceitaram a proposta apresentada pela Prefeitura na última semana. No documento, o salário-base inicial para médicos efetivos seria de R$ 1,1 mil, e abono de R$ 250. Para os contratados seria um abono de R$ 500. A intenção da categoria é alcançar a equiparação salarial com os médicos do Estado e os vinculados à rede do Recife que têm salário-base equivalente a R$ 3.060.

Fonte: Folha de Pernambuco (Grande Recife), 13/04/2010

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