16 dezembro, 2010

Situação do PSB ainda permanece indefinida


   O impasse sobre o espaço do PSB no futuro Governo da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), segue se arrastando. Ao contrário do que se esperava, o anúncio dos nomes que comandarão os ministérios que já teriam sido destinados à legenda não ocorreu ontem, e os socialistas permancem no aguardo da petista. Presidente nacional da sigla, o governador Eduardo Campos não encontrou a sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como se esperava e retornou a Pernambuco sem a definição dos rumos do ex-presidenciável Ciro Gomes e do secretário estadual de Desenvolvimento, Fernando Bezerra Coelho. Ciro teria sido inicialmente convidado para o Ministério da Integração Nacional, mas Campos teria pedido que ele ficasse com a pasta de Portos e Aeroportos, deixando a primeira para Bezerra.
O mandatário do PSB aproveitou sua passagem por Brasília para reunir a Executiva Nacional e os líderes da agremiação na Câmara dos Deputados e no Senado e deixá-los cientes do andamento da negociações. “O presidente (Eduardo Campos) nos informou como andam as conversas do PSB com o Governo. Foi uma atualização. Por enquanto, estamos aguardo a presidente Dilma definir, pois o PSB permanece com suas indicações”, contou o vice-presidente nacional da legenda, Roberto Amaral.
Durante o dia de ontem, Dilma Rousseff oficializou os nomes de Antonio Patriota no Ministério de Relações Exteriores; Fernando Pimentel no Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Aloizio Mercadante na Ciência e Tecnologia; além da permanência de Nelson Jobim na Defesa. Dilma ainda confirmou a indicação de Giles Azevedo para o cargo de chefe de gabinete, que não tem status de ministério. Com os novos nomes, Dilma já confirmou 20 ministros - sendo dez do PT, seis do PMDB, um do PR e três sem filiação partidária. Dilma ainda acertou ontem com o PP a indicação do deputado Mário Negro monte (BA) para o Ministério das Cidades.
GILBERTO PRAZERES Com Agências
FOLHA DE PERNAMBUCO
POLÍTICA


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