Andrea Pinheiro
Edição de quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Escolhido por unanimidade, senador eleito terá missão de negociar composição da Mesa Diretora
Cinco anos depois de deixar Brasília como ex-ministro da Saúde, Humberto Costa, senador eleito por Pernambuco, volta à capital federal como líder do PT no Senado. É uma volta por cima. Senador de primeiro mandato, o petista foi escolhido por unanimidade pela bancada do partido, a segunda maior da Casa, em reunião na tarde de ontem. A primeira missão de Humberto será definir a composição do bloco partidário de sustentação ao governo e a indicação dos nomes de consenso para a Mesa Diretora - o partido pleiteia a primeira Vice-presidência - e para as comissões.
O Senado trouxe muitas dificuldades para a aprovação de propostas do governo nos oito anos da Presidência de Lula. A preocupação do PT é não sofrer com a repetição dos problemas no mandato da nova presidente, Dilma Rousseff. Humberto terá um papel importante nesse contexto. Será um interlocutor do partido com os aliados, com o governo e também com a oposição.
Humberto volta hoje de Brasília após uma série dereuniões com os parlamentares petistas e de outros partidos. Um novo encontro da bancada petista está marcado para o dia 27. Nesta data, o PT deverá definir as indicações. Para a primeira Vice-presidência, disputam Marta Suplicy (SP) e José Pimentel (CE). Sobre as comissões temáticas, o interesse do PT é presidir a de Assuntos Econômicos e a de Infraestrutura. Para a primeira, concorrem Eduardo Suplicy (SP) e Delcídio Amaral (MS) e, para a segunda, Lindemberg Farias (RJ) e também Delcídio Amaral. Mas ainda não estão definidas as comissões que cabem à cada legenda.
Até o encerramento do prazo, o PT deve buscar reforçar um bloco partidário de apoio a Dilma no Senado. Humberto manterá conversas com o PSB, PDT, PCdoB, PR e PRB. ´Juntos, poderemos escolher posições melhores posições nas comissões e teremos mais condições de garantir a governabilidade`, declarou em entrevista por telefone. O senador pernambucano acrescentou, nessas discussões, serão analisados o tamanho do bloco, o desenho e o interesse de cada partido.
A indicação de Humberto para a liderança é discutida internamente no PT desde novembro. ´Ao longo do tempo, a possibilidade foi construída e houve manifestação de simpatia da presidente Dilma e do presidente Lula, que ainda estava no governo`, contou. Nessas articulações, houve uma discussão sobre a possibilidade de o PT ocupar a Primeira-secretaria do Senado, com a indicação de Humberto para o cargo. ´Mas chegamos a conclusão de que a Vice-presidência, por sua interlocução com a sociedade, era a melhor escolha`, explicou.
O senador pernambucano não quis comentar sobre seu retorno a Brasília depois de ser acusado e inocentado de participação na Máfia dos Vampiros. Para Humberto, o assunto está superado. Agora, é o desafio é assegurar a governabilidade de Dilma Rousseff.
O Senado trouxe muitas dificuldades para a aprovação de propostas do governo nos oito anos da Presidência de Lula. A preocupação do PT é não sofrer com a repetição dos problemas no mandato da nova presidente, Dilma Rousseff. Humberto terá um papel importante nesse contexto. Será um interlocutor do partido com os aliados, com o governo e também com a oposição.
Humberto volta hoje de Brasília após uma série dereuniões com os parlamentares petistas e de outros partidos. Um novo encontro da bancada petista está marcado para o dia 27. Nesta data, o PT deverá definir as indicações. Para a primeira Vice-presidência, disputam Marta Suplicy (SP) e José Pimentel (CE). Sobre as comissões temáticas, o interesse do PT é presidir a de Assuntos Econômicos e a de Infraestrutura. Para a primeira, concorrem Eduardo Suplicy (SP) e Delcídio Amaral (MS) e, para a segunda, Lindemberg Farias (RJ) e também Delcídio Amaral. Mas ainda não estão definidas as comissões que cabem à cada legenda.
Até o encerramento do prazo, o PT deve buscar reforçar um bloco partidário de apoio a Dilma no Senado. Humberto manterá conversas com o PSB, PDT, PCdoB, PR e PRB. ´Juntos, poderemos escolher posições melhores posições nas comissões e teremos mais condições de garantir a governabilidade`, declarou em entrevista por telefone. O senador pernambucano acrescentou, nessas discussões, serão analisados o tamanho do bloco, o desenho e o interesse de cada partido.
A indicação de Humberto para a liderança é discutida internamente no PT desde novembro. ´Ao longo do tempo, a possibilidade foi construída e houve manifestação de simpatia da presidente Dilma e do presidente Lula, que ainda estava no governo`, contou. Nessas articulações, houve uma discussão sobre a possibilidade de o PT ocupar a Primeira-secretaria do Senado, com a indicação de Humberto para o cargo. ´Mas chegamos a conclusão de que a Vice-presidência, por sua interlocução com a sociedade, era a melhor escolha`, explicou.
O senador pernambucano não quis comentar sobre seu retorno a Brasília depois de ser acusado e inocentado de participação na Máfia dos Vampiros. Para Humberto, o assunto está superado. Agora, é o desafio é assegurar a governabilidade de Dilma Rousseff.
POLÍTIVA
DIÁRIO DE PERNAMBUCO
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