Por conta disso, haverá várias atividades comemorativas na Capital pernambucana
09/02/2012 02:03
Allan Torres
PASSISTAS ensaiaram para participar do cortejo do frevo no Centro do Recife
É dia de ferver! Ou “frever”. Ou seria frevar? O fato é que, hoje, é comemorado o Dia do Frevo, uma manifestação cultural originária nas terras recifenses, mais especificamente no bairro de São José, no Centro do Recife. A denominação deste ritmo, o qual engloba dança e música, foi utilizada, pela primeira vez, no dia 9 de fevereiro de 1907, no Jornal O Pequeno. A palavra advém do verbo “ferver”, que carrega consigo uma efervescência política, própria do século XIX.
A população começava a caminhar nas vias públicas, em busca de reconhecimento. É, então, que surgem os blocos de rua, como o Vassourinhas, As Engomadas. Todos faziam alusão aos grupos de trabalhadores. Na época, a capoeira também tinha espaço e quem a jogava caminhava na frente das bandas marciais, pelas vias recifenses, durante os eventos públicos. “As bandas iam tocando e as pessoas dançavam. Com o tempo e devido à criatividade dos pernambucanos, os passos da capoeira foram sendo adaptados e o ritmo foi acelerado, dando origem aos passos de frevo”, afirmou a pesquisadora e historiadora da Fundação de Cultura do Recife, Carmem Lélis.
Assim, fez-se o conjunto de “tesouras” e “pontas-de-pé e calcanhar”. “Hoje, 105 anos depois, a gente pode dizer que o frevo tem uma história de representatividade e traduz o movimento social e cultural do Recife. Com a oficialização do Dia do Frevo, que ocorreu quando a manifestação completou 100 anos, ganhamos um respaldo do poder público, porque o frevo tornou-se patrimônio imaterial do Brasil. Para festejar isso, sempre há programações públicas”, ressaltou Lélis. De fato, haverá uma comemoração à altura do ritmo pernambucano. As ruas do Recife serão tomadas pelo Cortejo do Frevo. Será um arrastão que irá concentrar-se na praça Maciel Pinheiro, às 16h. Do local, em companhia de uma Frevioca, cerca de quatro mil pessoas devem sair em caminhada (ou melhor, ao passo de sacis-pererês), às 17h30, em direção ao Pátio de São Pedro.
Além do evento maior, que será o cortejo, o dia todo será repleto de atividades carnavalescas. Às 9h, a programação terá início com a Rádio Frevo. Marchinhas e informações sobre o Dia do Frevo serão transmitidas pelos apresentadores Mateus e Catirina. Às 11h, terá uma apresentação da Orquestra 19 de Fevereiro e dos passistas do grupo AJE. Já a partir das 15h, a Orquestra Expresso e os membros do grupo Fazendo Arte irão ganhar espaço. Haverá ainda, às 17h, a exposição “Viva Batutas, Viva Banhistas”, no Centro de Formação em Artes Visuais, localizado na casa 11 - no próprio Pátio de São Pedro.
A população começava a caminhar nas vias públicas, em busca de reconhecimento. É, então, que surgem os blocos de rua, como o Vassourinhas, As Engomadas. Todos faziam alusão aos grupos de trabalhadores. Na época, a capoeira também tinha espaço e quem a jogava caminhava na frente das bandas marciais, pelas vias recifenses, durante os eventos públicos. “As bandas iam tocando e as pessoas dançavam. Com o tempo e devido à criatividade dos pernambucanos, os passos da capoeira foram sendo adaptados e o ritmo foi acelerado, dando origem aos passos de frevo”, afirmou a pesquisadora e historiadora da Fundação de Cultura do Recife, Carmem Lélis.
Assim, fez-se o conjunto de “tesouras” e “pontas-de-pé e calcanhar”. “Hoje, 105 anos depois, a gente pode dizer que o frevo tem uma história de representatividade e traduz o movimento social e cultural do Recife. Com a oficialização do Dia do Frevo, que ocorreu quando a manifestação completou 100 anos, ganhamos um respaldo do poder público, porque o frevo tornou-se patrimônio imaterial do Brasil. Para festejar isso, sempre há programações públicas”, ressaltou Lélis. De fato, haverá uma comemoração à altura do ritmo pernambucano. As ruas do Recife serão tomadas pelo Cortejo do Frevo. Será um arrastão que irá concentrar-se na praça Maciel Pinheiro, às 16h. Do local, em companhia de uma Frevioca, cerca de quatro mil pessoas devem sair em caminhada (ou melhor, ao passo de sacis-pererês), às 17h30, em direção ao Pátio de São Pedro.
Além do evento maior, que será o cortejo, o dia todo será repleto de atividades carnavalescas. Às 9h, a programação terá início com a Rádio Frevo. Marchinhas e informações sobre o Dia do Frevo serão transmitidas pelos apresentadores Mateus e Catirina. Às 11h, terá uma apresentação da Orquestra 19 de Fevereiro e dos passistas do grupo AJE. Já a partir das 15h, a Orquestra Expresso e os membros do grupo Fazendo Arte irão ganhar espaço. Haverá ainda, às 17h, a exposição “Viva Batutas, Viva Banhistas”, no Centro de Formação em Artes Visuais, localizado na casa 11 - no próprio Pátio de São Pedro.
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