09 fevereiro, 2012

Som alto será proibido em Olinda


Durante o Carnaval, quem utilizar equipamento mecânico poderá ser multado
09/02/2012 02:05 - ANDERSON BANDEIRA
Arthur Mota
MORADOR Gustavo Paiva acha medida necessária
É chegada a hora dos tambores baterem mais alto e intensos e a folia correr solta nas ladeiras da cidade de Olinda com as troças carnavalescas. Mas, uma atenção deve ser tomada tanto pelos moradores quanto pelos foliões que brincarão durante todo o período carnavalesco na cidade: muito cuidado com o som alto emitido pelos equipamentos mecânicos (eletrônicos) nas proximidades do Sítio Histórico.        

Isto porque, durante todo o período momesco, várias agremiações desfilarão pelas ladeiras de Olinda ao som do frevo, ritmo típico de todos os carnavais da cidade. Logo, os foliões que forem flagrados com o som alto em seus equipamentos mecânicos pelas ladeiras poderão ser advertidos pelos profissionais da Prefeitura de Olinda. Em caso de reincidência na emissão do som alto, os mesmos poderão pagar uma multa de R$ 7 mil e terem seus objetos apreendidos.  

Com isso, para evitar que nenhum folião tenha uma festa triste e com problemas jurídicos, a partir de hoje, a Secretaria de Assuntos Jurídicos de Olinda começará a campanha para regularizar a utilização dos equipamentos. Durante toda a manhã, seguindo até o dia de Carnaval, procuradores e servidores do órgão municipal percorrerão o Sítio Histórico orientando os foliões e moradores sobre os cuidados a serem seguidos. Na oportunidade, os profissionais ainda distribuirão panfletos informativos com dicas de controle do som ao longo do Sítio Histórico.

Para os foliões e moradores do entorno da cidade, a iniciativa é bastante louvável. “Antigamente, as janelas eram alto-falantes. Isso gerava uma poluição sonora horrível. Então, acho a medida importante. Até porque se deixar os sons ligados vai virar o Carnaval da Bahia”, comentou, ontem, o morador e folião de outros carnavais na ladeira, Gustavo Paiva, 32. “Acho necessária a regularização, pois quando passam as troças, as pessoas não desligam o som”, acrescentou um outro morador da localidade.

FOLHA DE PERNAMBUCO

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