Parece que as centenas de oficinas mecânicas que existem em Olinda não servem para atender a prefeitura. Por mais incompreensível que se pareça, os carros quebrados são levados para o Cabo de Santo Agostinho até a Reauto Peças e Serviços Automotivos, há aproximadamente 50km de distância de Olinda.
De acordo com o gerente da Reauto, Adriano Celso, há mais de dois anos eles prestam serviços à prefeitura. “Vendemos peças e fazemos todo tipo de conserto, desde a troca do cabo de acelerador até serviços de lanternagem”, informa Celso. No pátio da oficina tem inúmeros veículos da prefeitura. Um dos funcionários do estabelecimento disse que o veículo da secretaria de educação que está lá não tem nenhum problema. “Já mandamos o carro para Olinda, mas eles mandaram de volta no reboque”, denuncia o funcionário que preferiu não se identificar.
De acordo com orçamento da SOS Reboques, o valor de um serviço de guincho de Olinda ao Cabo de Santo Agostinho, percorrendo um trecho médio de 60km, custa R$ 220. Já o valor do serviço de troca de um cabo de acelerador de um veículo Gol (um dos carros da prefeitura que estão na Reauto), segundo a oficina olindense Vicente Peças custa R$ 39,90, mais barato do que se paga somente pelo transporte do veículo com defeito.
Pela lógica matemática já se conclui que é mais viável fazer o conserto no próprio local onde se encontra o veículo do que mandá-lo para longe, por mais qualificada que fosse a prestadora de serviços mais distante.
Ou o prefeito entende que os estabelecimentos do município não têm qualidade para atender sua demanda ou acredita que o movimento de economia deixando os carros na sua cidade é irrelevante. Se não é verdade nenhuma das alternativas, que se explique o desmando.
POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA
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