Associação de moradores é demolida
Comunidade de Jardim Brasil II, em Olinda, há um ano pede providências
A comunidade de Jardim Brasil II, em Olinda, há um ano vive com a indignação de ter sido retirada a sede da associação de moradores, que foi demolida em 7 de julho. No local, funcionavam projetos sociais como aula de karatê, capoeira, computação, bordados, entre outros cursos. Hoje, no local onde a comunidade se beneficiava com essas ações, estão entulhos e muito mato, além da placa da construção de um conjunto habitacional que não saiu do papel. Para demolir, a prefeitura de Olinda alegou que a associação estava em situação irregular, mas a verdade é que no Diário Oficial do município, datado de 1997, o terreno havia sido cedido para os moradores.
Na parte externa do terreno onde funcionava a associação, existia uma mini-quadra para a prática de esportes e um espaço com palco, que servia para apresentações culturais. No interior da casa, havia uma biblioteca comunitária, com um acervo de mais de quatro mil livros, e quartos com computadores. “Tínhamos cursos para toda comunidade, nós tiramos as crianças do ócio e das drogas para praticar esportes e fazer curso de computação”, revela a presidente da associação e funcionária pública, Therezinha Souza, 59 anos. O horário de funcionamento das atividades na associação era de 8h até 22h30. Durante todo dia as crianças praticavam karatê, capoeira, esportes, futebol de botão e computação para agregar na formação, todos os custos eram bancados pela própria comunidade.
As donas de casa de Jardim Brasil II também eram beneficiadas com cursos profissionalizantes. Para elas, era dedicado o curso de crochê e bordado. “Essas donas de casa, muita vezes senhoras, passavam a tarde conosco fazendo esses cursos e, muitas vezes, isso era utilizado para complementar a renda familiar”, conta Therezinha. A associação também oferecia oculista e médicos para a comunidade, além de sediar programas do governo como o ProJovem e o Fome Zero, que até hoje distribui leite para mães do bairro.
Hoje em dia, a sede da associação é em uma casa alugada, paga pela comunidade, nas proximidades do terminal de ônibus, na rua Vicência. Nas paredes da casa, fotos e banners mostram o trabalho que já não existe mais. O reconhecimento das atividades foi tanto que o Consulado da Alemanha doou 14 máquinas de costura industrial para que o trabalho não parasse, mas a casa é tão pequena que não se pode mais fazer atividade alguma além dessa.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa de Olinda informou que a associação se tratava de uma construção irregular. Por isso, entrou com um processo de desapropriação para que a construção fosse demolida e o projeto de construção de habitacionais fosse iniciado, mesmo que no local só restem entulhos e matagal, ignorando a publicação no Diário Oficial, que garantia a doação do terreno para a associação.
Viaduto
No último Folha Resolve a reportagem trouxe os danos causados nas ruas Professor Agamenon Magalhães e Ageu Magalhães, em reflexo das obras do corredor Norte-Sul e do Viaduto da Pan Nordestina. Os danos foram causados porque os carros tiveram que desviar por vias paralelas para seguir o caminho, que estava interditado para as obras. Na última quinta-feira, um edital de licitação foi lançado para contratação da empresa que deve realizar os serviços de conservação no trecho danificado.
Na parte externa do terreno onde funcionava a associação, existia uma mini-quadra para a prática de esportes e um espaço com palco, que servia para apresentações culturais. No interior da casa, havia uma biblioteca comunitária, com um acervo de mais de quatro mil livros, e quartos com computadores. “Tínhamos cursos para toda comunidade, nós tiramos as crianças do ócio e das drogas para praticar esportes e fazer curso de computação”, revela a presidente da associação e funcionária pública, Therezinha Souza, 59 anos. O horário de funcionamento das atividades na associação era de 8h até 22h30. Durante todo dia as crianças praticavam karatê, capoeira, esportes, futebol de botão e computação para agregar na formação, todos os custos eram bancados pela própria comunidade.
As donas de casa de Jardim Brasil II também eram beneficiadas com cursos profissionalizantes. Para elas, era dedicado o curso de crochê e bordado. “Essas donas de casa, muita vezes senhoras, passavam a tarde conosco fazendo esses cursos e, muitas vezes, isso era utilizado para complementar a renda familiar”, conta Therezinha. A associação também oferecia oculista e médicos para a comunidade, além de sediar programas do governo como o ProJovem e o Fome Zero, que até hoje distribui leite para mães do bairro.
Hoje em dia, a sede da associação é em uma casa alugada, paga pela comunidade, nas proximidades do terminal de ônibus, na rua Vicência. Nas paredes da casa, fotos e banners mostram o trabalho que já não existe mais. O reconhecimento das atividades foi tanto que o Consulado da Alemanha doou 14 máquinas de costura industrial para que o trabalho não parasse, mas a casa é tão pequena que não se pode mais fazer atividade alguma além dessa.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa de Olinda informou que a associação se tratava de uma construção irregular. Por isso, entrou com um processo de desapropriação para que a construção fosse demolida e o projeto de construção de habitacionais fosse iniciado, mesmo que no local só restem entulhos e matagal, ignorando a publicação no Diário Oficial, que garantia a doação do terreno para a associação.
Viaduto
No último Folha Resolve a reportagem trouxe os danos causados nas ruas Professor Agamenon Magalhães e Ageu Magalhães, em reflexo das obras do corredor Norte-Sul e do Viaduto da Pan Nordestina. Os danos foram causados porque os carros tiveram que desviar por vias paralelas para seguir o caminho, que estava interditado para as obras. Na última quinta-feira, um edital de licitação foi lançado para contratação da empresa que deve realizar os serviços de conservação no trecho danificado.
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