Rede, comprada pelo Banco Gerador, faz parte do plano de expansão para 20 cidades do estado
Rede Matriz quer ampliar serviços, fidelizando clientes como o pequeno empresário Assiel Cardoso (ao lado), que paga todos os seus boletos no Matriz. Dalla Nora (à esquerda) aposta na ampiação. Fotos: Teresa Maia/DP/D.A Press |
“Nosso objetivo é ir lá na casa de seu José ou dona Maria, que moram no final de uma rua de bairro, e dar mais conforto e comodidade para eles. Queremos levar o desenvolvimento, que sempre chega mais rápido ao litoral, até o interior e estamos procurando parceiros para isso”, afirmou o diretor executivo do Banco Gerador, Paulo Dalla Nora. Segundo ele, o otimismo se justifica com números, uma vez que a rede contabiliza um fluxo mensal superior a 700 mil pessoas com a arrecadação de R$ 1,2 milhão por mês em pagamentos. “Queremos abrir 200 novas lojas da Rede Matriz até meados do ano que vem. O investimento de cada loja construída é de cerca de R$ 60 mil, mas em pouco tempo esse valor é pago”, revelou.
José Mário Moraes, dono de duas lojas da rede, uma em Escada e outra em Amaraji, concorda com Dalla Nora. “Em Amaraji, por exemplo, nós temos cerca de 20 mil habitantes e, por mês, um fluxo de 10 mil pessoas. Realizamos cerca de 500 operações por dia, seja de pagamentos de contas ou empréstimos. Prestamos um serviço público, pois na cidade toda só existem quatro ou cinco postos bancários e os Correios, onde das filas são enormes”, detalhou. Para ele, o empréstimo pessoal também seria um produto de grande aceitação para a rede.
Já para Natanael Cunha, dono da unidade da Rede Matriz de Água Preta, que fica a mais de 100 quilômetros do Recife, a recarga de celulares, que já é realizada na loja, é o serviço mais procurado pelos clientes. “Nós atendemos as famílias da classe C, que são maioria no estado, então temos que desenvolver e oferecer produtos e serviços para esse público. Creio que seria bom permitir o pagamento do IPTU e IPVA, instalar caixas eletrônicos, enfim facilitar a vida do cidadão comum”. É justamente isso o que deixaria realizada a dona de casa Getúlia Ramos, 37 anos, moradora de Amaraji. “O ruim da rede é que você paga a conta aqui, aí tem que ir nas casas lótericas comprar crédito de celular, aí depois tem que ir no banco pagar o seguro do carro. Se centralizasse tudo em um ponto só, economizaria tempo e dinheiro da população”, reclamou.
Satélite
A costureira Joselita Duda Ferreira aproveita o intervalo do almoço para pagar as contas no Banco Matriz da cidade. Além da rapidez, Joselita destaca a qualidade do atendimento. “Nunca tive problemas para pagar as contas. Aqui é bem mais calmo do que no banco e na loteria e o atendimento é muito bom”, explica. Conterrâneo de Joselita, o dono de frigorífico Assiel Kelnelson Cardoso abandonou as loterias pelas facilidades do banco e garante não encontrar filas. “Pago todos os boletos, o financiamento do carro e também as contas mensais. Antes eu pagava na loteria, mas tem sempre bem mais gente”, conta.
ECONOMIA
DIÁRIO DE PERNAMBUCO
06/06/2011
0 comentários:
Postar um comentário