Se aparecerem manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele, perda da sensação térmica, ou seja, a incapacidade de diferenciar entre o frio e o quente no local afetado, diminuição da sensação de dor no local, perda de pelo nestas regiões, além do formigamento de mãos e pés é bom ficar alerta. Esses são sintomas de uma das doenças mais antigas da história da medicina e mais cercadas de preconceito também: a hanseníase. “É preciso estar atento a estes sinais. A doença tem um período de incubação extenso que pode levar anos, lembrando que a transmissão se dá pelas vias respiratórias se o portador não estiver em tratamento”, alerta o médico Leonardo Queiroz de Freitas, diretor médico do Hospital Ilha do Leite.
O último domingo de janeiro é lembrado em todo o planeta como o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Se no passado houve discriminação e isolamento para o doente chamado de "leproso", atualmente sabe-se que a hanseníase, conhecida oficialmente por este nome a partir da década de 70, é uma doença que pode ser totalmente curada se o paciente seguir corretamente todas as orientações dos profissionais de saúde. “Avaliação clínico-epidemiológica e laboratorial é muito importante para o diagnóstico da hanseníase”, alerta o médico. Ainda de acordo com ele, devem ser aplicados testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. “Também devem ser realizados exames complementares, como por exemplo, biópsias das regiões afetadas”, complementa.
A hanseníase pode atingir todas as idades e ambos os sexos. Especialistas alertam que o auto-exame é importante para prevenir e tratar a doença. “É pertinente ficar atento as lesões da pele e as alterações de sensibilidade nas áreas dos nervos. Nestes casos é fundamental procurar um médico o quanto antes”, finaliza o clínico geral.
BLOG DO JAMILDO
POSTADO ÀS 12:18 EM 27 DE Janeiro DE 2012
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