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21 maio, 2010

Aposentado em ritmo de espera

Aprovação do fim do fator previdenciário leva brasileiros prestes a requerer o benefício a adiar o pedido para aguardar definição
Tetê Monteiro e Marinella Castro
tetemonteiro.em@uai.com.br
marinellacastro.em@uai.com.br


Expectativa é que o presidente da República vete o fim do fator previdenciário. Foto: Monique Renne/CB/D.A Press 
Um dia depois de o Senado aprovar o fim do fator previdenciário e o reajuste de 7,72% nas aposentadorias com valores acima do salário mínimo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou ontem que vetará a queda do redutor dos benefícios. Lula afirmou durante discurso na XIII Marcha dos Prefeitos, em Brasília, que "tem gente que acha que ganha voto fazendo isso (aprovação do fim do  fator). Se o povo compreendesse o que significa isso, eles poderiam nem ganhar tanto voto quanto pensam". No entanto, especialistas no assunto acreditam que o petista não vai brecar o aumento de 1,58 ponto percentual nos salários dos aposentados.

A derrubada do fator previdenciário pelo Senado acendeu um fio de esperança nos trabalhadores que estão prestes a se aposentar. Tanto que alguns optaram por cancelar o benefício no último minuto do segundo tempo. Aos 55 anos, Maria Aparecida diz que requereu a aposentadoria por tempo de contribuição - 31 anos, sempre teto máximo. De acordo com a engenheira, sem a incidência do fator previdenciário, ela teria direito a receber mensalmente R$ 2.499,54. "Mas como o fator incidente de 0,7246, o valor caiu para R$ 1.811,16, pois minha expectativa de vida é de 25,6 anos. O fator, além de inconstitucional, é indecoroso e me sinto lesada", explicou. A diferença de quase R$ 700 entre os valores da aposentadoria com fator e sem o redutor do benefício pesou na hora de a engenheira adiar o sonho de parar de trabalhar.

Apesar de apontar que o Congresso Nacional descumpre sistematicamente a Lei de Responsabilidade Fiscal, não estabelecendo fonte de recursos para cobrir despesas que irão crescer, o especialista em previdência e finanças públicas, Amir Khair considera que o orçamento público poderá acomodar o gasto extra com o reajuste das aposentadorias. "Vetar o reajuste é um risco que o presidente corre por conta de um valor mínimo. Ele já havia aceito os 7%, a diferença agora é pequena." Outro ponto, ressaltadopelo especialista, é que a arrecadação do país deve crescer de 12% a 15% este ano. Khair aponta ainda que a maioria dos aposentados do INSS são das classes média e baixa. "O reajuste ajuda a melhorar a distribuição de renda e a desenvolver a economia, uma característica do governo Lula."

O vice-presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap), Silberto Silva confirmou ontem que apesar de o clima no Senado apontar para um veto do presidente, tanto ao reajuste de 7,72% quanto ao fim do fator, a expectativa dos 8,1 milhões de aposentados de todo país é que as duas medidas sejam mantidas. "Os aposentados estão muito confiantes, mas se em último caso, se o fator for vetado, já existe um substitutivo pronto, que com o consenso das centrais deve ser votado rapidamente", diz Silva.

O reajuste das aposentadorias juntamente com o fim do fator seriam responsáveis por um impacto de aproximadamente R$ 1,8 bilhão no orçamento deste ano, chegando a R$ 5,6 bilhões em 2011. Para acomodar a matemática, na opinião de Khair, o fator será vetado.

Fonte: Diário de Pernambuco (economia), 21/05/2010



POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA

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13 maio, 2010

TRABALHO - Aposentado poderá movimentar FGTS

BRASÍLIA (Folhapress) - O aposentado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que voltar a trabalhar poderá movimentar os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), segundo projeto aprovado ontem no Senado. Atualmente, os aposentados já podem sacar mensalmente os recursos do FGTS desde que permaneçam no mesmo emprego após a aposentadoria. Pela proposta, porém, esses trabalhadores perdem o direito à movimentação mensal. Segundo o texto aprovado, os saques ao fundo pelos aposentados só poderão ser feitos a cada 12 meses ou quando o contrato de trabalho for rescindido.

O projeto também reduz de 70 para 65 anos a idade mínima para movimentar a conta vinculada ao fundo. A proposta foi aprovada em dois turnos, em caráter definitivo, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, e segue agora para a Câmara. Depois vai à sanção presidencial.

Na proposta original, do senador Neuto de Conto (PMDB-SC), as movimentações do FGTS poderiam ser mensais. Mas o relator do texto na comissão, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), disse que a retirada mensal dos valores depositados transforma o FGTS “tão somente em ponto de passagem dos recursos, com despesas operacionais e financeiras”.

Em 2007, o Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu o direito de saque mensal do fundo aos trabalhadores que se aposentavam e continuavam no mesmo emprego, o que provocou aumento expressivo nas retiradas, segundo avaliação da Caixa Econômica Federal. Para a área técnica do banco (responsável pela gestão do FGTS), ainda não é possível mensurar o impacto do projeto do Senado para o fundo. A intenção é fazer uma avaliação mais apurada da proposta na tramitação na Câmara.



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12 maio, 2010

DECISÃO - TSE determina regra de alianças

BRASÍLIA (AE) - Uma decisão tomada ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dificultará as negociações de alianças nos estados. Ao responder a consultas do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) e do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o TSE, em decisões unânimes, tornou mais difíceis as possibilidades de coligação entre as legendas em nível estadual. A decisão impede que vários partidos se coliguem para governador, mas fiquem separados na disputa pelo Senado, onde estão em disputa apenas duas vagas. Na primeira consulta analisada hoje pelo TSE, Dornelles apresentava uma coligação fictícia formada pelos partidos A, B, C e D para a eleição para o cargo de governador.

Dornelles indagava ao TSE se na disputa pelo Senado esses partidos poderiam formar duas coligações, por exemplo, A-B e C-D e se essas duas alianças poderiam lançar cada uma dois candidatos a senador. O TSE respondeu que isso é impossível. O senador também questionou se os partidos A, B e C poderiam formar uma coligação para a eleição de senador, apresentando dois candidatos, e se o partido D poderia ficar isolado. Mais uma vez o TSE disse que não.

A consulta do deputado Eduardo Cunha também recebeu respostas negativas. O parlamentar tinha indagado ao TSE se partidos políticos diversos, sendo um sem candidato a governador, com um candidato a senador, poderiam se coligar para deputado federal e estaduais nas eleições proporcionais com outro partido, que participasse de uma coligação para governador e senador com outros partidos.

Ao responder a uma consulta, o TSE dá uma orientação que deverá ser seguida pela Justiça Eleitoral na análise de processos sobre as eleições. Mas, em tese, essa interpretação pode ser modificada durante o julgamento de um caso concreto

Fonte: Folha de Pernambuco (política), 12/05/2010



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04 março, 2010

Pedro Eurico vai a Brasília com 'dossiê' contra o juiz Adeildo Nunes

Conforme havia anunciado, o deputado Pedro Eurico (PSDB) embarcou para Brasília na manhã desta quinta-feira para uma audiência às 16h com o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça que é o órgão de controle externo do Poder Judiciário.

O deputado vai apresentar ao ministro um “dossiê” supostamente comprometedor da conduta do juiz das execuções penais, Adeildo Nunes, por ter autorizado progressão de pena para o detento João Guilherme Nunes da Costa – assassino do estudante de Biomedicina Alcides Nascimento – apesar dos pareceres em contrário do Ministério Público.

O juiz diz ter a consciência tranqüila de que não cometeu nada de errado neste episódio e aguarda com serenidade uma possível notificação do CNJ para se defender.



Escrito por Inaldo Sampaio
04 de Março de 2010
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