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14 abril, 2010

Guerra: "Sou candidato à reeleição"

Em entrevista exclusiva à Folha, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, desfaz a boataria de que será candidato a deputado federal e confirma que sai à reeleição. “Já algum tempo tenho sinalizado que pretendo continuar o meu mandato de senador. Não sei de onde tiraram essa estória de deputado. Vou, com certeza, disputar o Senado”, afirma. Guerra diz que não há problema em conciliar uma candidatura majoritária no Estado e coordenar ao mesmo tempo a campanha de Serra ao Planalto. “Espero acabar as duas campanhas vivo”, brinca ele. Confira abaixo sua entrevista.

Jarbas confirmou que é candidato a governador?

Nunca tive dúvida em relação à candidatura de Jarbas. O que ele disse é do nosso conhecimento e há um esforço dele e de todos nós para que sua candidatura seja consolidada. Jarbas é um candidato forte, com altíssimo potencial e com ele no páreo nós temos amplas chances de retomar o poder em Pernambuco.

Quanto à candidatura do senhor a senador. Vai mesmo à reeleição?

Já algum tempo tenho sinalizado que pretendo continuar o meu mandato de senador. Essa questão foi colocada lá atrás, de que nosso partido deseja minha candidatura. Não sei de onde tiraram essa estória de deputado. Sou candidato à reeleição, não há projeto fora disso. Vamos esperar o anúncio da candidatura de Jarbas para em seguida reafirmar a nossa candidatura.

Mas, o senhor vai ter tempo de coordenar uma campanha nacional (presidente Serra) e ao mesmo tempo ser candidato a senador?

Eu prefiro dizer a você o seguinte: eu espero terminar as duas campanhas vivo (risos...). Ver o que eu posso fazer para sair vivo das duas.

É possível compatibilizar as duas?

Eu tenho que juntar uma e juntar a outra e sair vivo das duas, vamos ver o que eu posso fazer...

Não seria mais fácil e cômodo sair para deputado federal?

Seria muito mais fácil, mas tem tarefas na vida política que a gente, às vezes, tem que cumprir e que são necessárias na vida política local. Agora do ponto de vista nacional, era melhor que eu fosse candidato a deputado federal. Do ponto de vista local, não.

Mas o senhor tem um compromisso com Jarbas e por isso não sai para federal?

Não, eu não tenho esse compromisso com Jarbas, não! Tenho um compromisso com a oposição de Pernambuco, com os partidos da oposição. Jarbas nunca me pediu esse compromisso não, nem eu pedi algum compromisso para ele. Não há nenhum acordo, nenhum compromisso e sempre dissemos que Jarbas era senhor da vontade dele e que respeitaria a vontade dele. Nem Jarbas é prisioneiro do PSDB ou de qualquer partido e nem os partidos são prisioneiros de Jarbas. Isso vale pra mim e vale pra todos. O fato é que nós estamos num esforço geral, aqui no Estado, de criar uma base, uma organização política, suficiente para disputar a eleição para governador e para apoiar a nossa campanha de presidente da República. É nesse contexto que eu me coloco, ajudando e colaborando, como já venho fazendo há muito tempo, nunca me omiti. Basta ver o esforço que fiz nas eleições municipais no Estado inteiro. Minha casa é lotada de políticos que vão pra lá para falar sobre política e não conversar besteira, falar sobre política. Eu não tenho tempo para mim mesmo, mas para a política de Pernambuco eu tenho. Não me omiti, não desapareci. Estou na luta, continuo nela.

Jarbas ajuda mais Serra ou o contrário?

Acho que as coisas se completam, acho que o Jarbas é um candidato poderoso a governador com muito apoio, muito dimensão e acho que Serra tem muita chance de ter uma excelente votação aqui. Eu observei nessa nossa reunião dos partidos em Brasília, onde mais de 200 pessoas saíram de Pernambuco para participar dessa reunião, gente não somente do PSDB, mas do DEM, do PMDB, gente de outros partidos e gente sem partido nenhum. Sinto que é uma candidatura ampla e que vai ter muitos votos aqui no Estado.

Eduardo não é imbatível?

Ninguém é imbatível, rigorosamente ninguém é imbatível. Dilma não é imbatível e acho que vai ser batida. Eduardo também não é imbatível, Jarbas é um poderoso candidato e essa eleição aqui vai ser muito dura para os dois.

Serra tem a compreensão de que o senhor sendo coordenador da campanha dele pode sair também candidato majoritário em Pernambuco?

Acho que sim, ele sabe que eu sou candidato aqui e sabia disso quando me ligou pra coordenar a campanha dele. Não tenho a menor dúvida que ele está com a cabeça feita sobre isso.

Em relação à composição da chapa de Jarbas, quem indica o vice – DEM ou PSDB?

Vamos ver em conjunto. Não cabe a ninguém, não há reserva de mercado. A gente vai trabalhar isso de maneira muito tranqüila. Quem mais ajudar a ganhar a eleição deve ser escolhido como vice. Roberto Magalhães, por exemplo, me disse que não vai mais disputar eleição. Quanto ao PSDB, não temos ainda nenhum nome. Nunca o partido cuidou disso e não vai cuidar antes que se resolva a formação da chapa geral e as chapas proporcionais. Vice é uma tarefa do candidato a governador com os partidos que dão sustentação à sua aliança.

Qual será a agenda de Serra pelo País a partir de agora?

Estou tentando agendar a visita de Serra ao Estado de Goiás. Estamos prevendo uma visita a Aécio Neves, em Minas Gerais, e depois cuidaremos da nossa agenda aqui e no Nordeste em geral. Há muitos pedidos de lideranças no Nordeste que estamos examinando, para que possamos fazer isso da melhor maneira possível.

O PSDB já tem pesquisas internas sobre a repercussão do lançamento da candidatura de Serra?

Não fizemos uma pesquisa específica sobre isso, mas temos monitoramento de pesquisas que mostram o crescimento da candidatura de Serra. A repercussão do lançamento de Brasília não poderia ter sido melhor. Fizemos um evento com muita gente, muita participação e muita energia positiva. Serra fez um excepcional discurso e todas as vezes que isso acontece às pessoas tendem a comparar o que ele faz com que a ex-ministra Dilma faz ou o que ela não faz ou o que acha que fez. Dilma não faz nada. Quando ela fala se atrapalha.

Pelo discurso que Aécio fez em Brasília na festa de Serra o senhor está mais convencido de que ele será vice de Serra?

Estou convencido de que há chances de ele ser o vice, sim. Mas o PSDB não trabalha com essa hipótese. Não podemos focar a campanha de um presidente numa possível candidatura de um vice. Se Aécio decidir lá adiante ser candidato a vice, será o nosso candidato a vice. Se ele não decidir, vai ser muito bom para o partido também, porque sei que Aécio vai fazer o melhor para a campanha de Serra.

Na festa, todas as lideranças que apóiam Serra enalteceram a presença e o apoio de Roberto Jefferson. Não há receio de ele puxar a candidatura tucana para baixo?

Eu, pessoalmente, não temo nenhum desgaste em relação a isso. Ao contrário, eu fui o primeiro a procurá-lo para nos apoiar. Acho que é um apoio importante. Roberto é um político de muita coragem. Não sou bom para tratar de Roberto, porque sempre fui amigo dele e tenho muito respeito por ele.

Vocês contam com Ciro candidato?

Acho que Lula está olhando as pesquisas para decidir se Ciro fica ou sai. O papel de Ciro não é ganhar a eleição, mas pela maneira que ele pode ser usado para atrapalhar a candidatura de Serra. Eles partem do princípio de que Ciro não ganha, mas como a ministra Dilma é muito fraca como candidata, eles devem ter medo de o Ciro acabar passando na frente de Dilma. É por isso que eles não resolveram ainda o caso Ciro.

Fonte: Blog do Magno


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12 abril, 2010

Jarbas admite ao JC deste domingo que sua candidatura já está definida

Escrito por Inaldo Sampaio
12 de Abril de 2010 às 00:00:00
O senador Jarbas Vasconcelos admitiu em entrevista à repórter Cecília Ramos, do JC, que está decidido a disputar o governo estadual com Eduardo Campos para ajudar o projeto nacional de José Serra. O anúncio só será feito no dia 30 porque até lá ele pretende ter a “conversa definitiva” com o ex-governador de SP para apresentar em que condições aceitará ser candidato.

Serra já foi informado por Sérgio Guerra sobre quais são essas condições e não se oporá a nenhuma delas. Os principais trechos da entrevista são os seguintes:

1) “A gente está num processo de adversidade. Senão, era só eu aceitar logo ser candidato ou negar (a candidatura). Muitas coisas, inclusive algumas que não posso dizer de público, precisam ser definidas. Serra diz que há disputas que você persegue e outras em que é convocado”.

2) “Estou sendo convocado. Quando eu quis ser governador, eu persegui. Se tivesse na minha cabeça disputar a sucessão com Eduardo Campos, eu não tinha nem disputado a eleição para o Senado. Eu ficaria no Estado para comandar a oposição, mesmo sem mandato. Aí cheguei aqui (em Brasília) e me decepcionei com o Senado. Encontrei uma Casa cheia de vícios, de distorções, precária”.

3) “Eu não sou responsável pela desarticulação da oposição em Pernambuco. Posso não ter trabalhado como deveria. Mas não poderia ser um senador atuante e comandar a oposição no Estado. Mas não adianta chorar o leite derramado. Não precisa ser analista político para constatar que a gente vive um período invernoso, mas também se cresce na adversidade. Basta ver a história”.

4) “É preciso ouvir Sérgio Guerra, Marco Maciel (sobre a candidatura). Eles são peças importantes. Sérgio tem dito que será candidato à reeleição. Ele é muito pragmático.Tudo isso precisa ficar claro”.

5) “É um equívoco desse governo me esperar. Esse governo Eduardo não se acha tão forte, tão acima de tudo, por que então não anuncia a chapa? Eu tenho lido nos jornais que se eu for candidato a governador eles colocam João Paulo (para o Senado, em vez de Humberto Costa). Já pensou? Isso é uma coisa inusitada em Pernambuco”.

Fonte: Blog do Inaldo Sampaio



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Jarbas: "Se Eduardo se acha forte, por que não anuncia a chapa?

Em entrevista ao JC, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) sinalizou, mais uma vez, que disputará o Governo de Pernambuco ao afirmar que o desafio não estava nos seus planos, mas que poderá enfrentá-lo por uma convocação do candidato do PSDB ao Planalto, José Serra. “Há disputas que você persegue e há outras que você é convocado. Quando eu quis ser governador, eu persegui. A conversa com Serra é definitiva. Dela vou sair candidato ou não”, afirmou. Veja abaixo alguns trechos da entrevista por temas:


A razão de só anunciar dia 30

“Preciso desse tempo (30 de abril) para que algumas coisas se resolvam. Por exemplo, minha conversa com Serra não ocorreu. Tivemos desencontros de agendas. O calendário que eu disse à Imprensa e aos aliados é real. Eu tenho evitado dar entrevistas porque não sei gerar factóides”.

Disposição para entrar na disputa

“Se tivesse na minha cabeça o projeto de disputar a sucessão de Eduardo eu não tinha nem disputado a eleição para o Senado. Eu ficaria no Estado, para comandar a oposição, mesmo sem mandato. Então, o projeto de disputar o governo não estava na minha cabeça”.

Desapontamento com o Senado

“Cheguei aqui e me decepcionei com o Senado. Encontrei uma Casa cheia de vícios, distorções, precária. Essa decepção com o Senado talvez facilite a decisão de disputar o Governo de Pernambuco, porque não me sinto confortável aqui no Senado. Fui perseguido pelo PMDB desde que cheguei. Passei dois anos sem participar de comissões por um capricho de Renan Calheiros, que era presidente do Congresso. Hoje, estou na Comissão de Justiça porque Sérgio Guerra me cedeu a vaga”.

Desarticulação da oposição

“Eu não sou responsável pela desarticulação da oposição em Pernambuco. Posso não ter trabalhado como deveria. Mas não poderia ser senador atuante e comandar a oposição no Estado. Não adianta mais chorar o leite derramado. A verdade é que não fizemos oposição no Estado. Nem tampouco a gente procurou se organizar, expandir ou manter o que já tinha”.

Sobre a decisão final

“É uma decisão minha comigo mesmo. Mas claro que a conversa com Serra é definitiva para minha decisão, porque eu vou sair dela candidato ou não. Sendo ou não candidato eu vou conversar com Mendonça Filho, Marco Maciel, Sérgio Guerra, Roberto Freire, Raul Jungmann, para depois anuncia no dia 30 a minha decisão. Se sou candidato, porque sou. E se não sou, porque deixei de ser. A agenda está organizada na minha cabeça”.

Comparação com Governo Eduardo

“Os fatos vão aparecer. Quem fez e o que está registrado. Isso aí a gente vai mostrar agora quando resgatar a história. Isso a gente mostra com fatos, números, imagens. Ele dizer que já inventou um novo Pernambuco já me incomodou. Mas já me acostumei. Dudu (Eduardo Campos) pode dizer o que quiser. É uma questão de interpretação”.

Sobre a indefinição da chapa de Eduardo

“É um equívoco de esse governo me esperar. Esse governo Eduardo se acha tão forte, tão acima de tudo, e por que, então não anuncia a chapa? O normal é a oposição ir atrás do governo. E o quadro em Pernambuco, se a gente analisar os últimos 60 dias, é o governo que está esperando a oposição para poder se decidir. O que eu fico sabendo e tenho lido é que se eu for candidato colocam João Paulo para disputar uma das vagas ao Senado, ao invés de Humberto. Já pensou? Isso é uma coisa inusitada em Pernambuco, porque o governador sempre ditou o que a oposição vai fazer. Ou não é verdade?”

Sobre a frase de Eduardo “O povo não tem saudade do passado”

“Eu tenho saudade de quando fui combatente da ditadura. É sobre isso que Eduardo diz. Eu acho que ele ofende a memória do avô dele, porque Arraes fez política até os 80 anos. O avô que ele evoca e invoca a todo instante. Quando Eduardo faz uma afirmação dessa é como se ele não fosse neto de Miguel Arraes”.

Fonte: Blog do Magno Martins



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