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22 setembro, 2010

Encerrar campanha em grande estilo

DEU HOJE NO DIÁRIO DE PERNAMBUCO (POLÍTICA)

Empolgação // Frente Popular fará, domingo, uma carreata do Recife até Jaboatão. No dia 29, governistas fazem caminhada na capital
Aline Moura
alinemoura.pe@dabr.com.br


A Frente Popular prepara pelo menos dois eventos de peso para encerrar a campanha política em grande estilo. O primeiro será nesse próximo domingo, com uma carreata que cortará os dois principais municípios da Região Metropolitana, Recife e Jaboatão dos Guararapes. O segundo ocorrerá na quarta-feira (29), quando se realizará uma caminhada no centro da capital, com comício de desfecho na Praça do Carmo. Os eventos terão a presença do governador-candidato Eduardo Campos (PSB) e de seus postulantes ao Senado, Armando Monteiro Neto (PTB) e Humberto Costa (PT), além de lideranças e políticos de 15 partidos aliados.


Antes do jantar, deputado Armando Monteiro conversou com o governador. Foto: Nando Chiappetta/DP/D.A Press
Embora esteja com 68% de intenções de votos, Eduardo permanece com um ritmo acelerado de campanha. É uma forma não só de vencer o adversário - o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) - mas de conquistar um capital político que lhe garanta um segundo mandato tranquilo e, quem sabe, voos nacionais mais altos, sem descartar a Presidência da República.

O esforço para tentar vencer com o triplo de votos nessa reta final também é uma maneira de acertar as contas com o passado. Jarbas derrotou o avô de Eduardo com mais de um milhão de votos, em 1998, e agora corre o risco de sair das eleições com o número de votos menor do que teve Arraes.

Segundo o presidente estadual do PT, Jorge Perez, o ponto de concentração da carreata domingo será em frente ao Restaurante Candelária, em Candeias, a partir das 9h. De lá, a comitiva segue de carro com a militância até o Pina, no Recife, aproveitando para contagiar os banhistas e moradores de Boa Viagem. Já na quarta-feira da semana que vem, a coordenação da campanha reúne os simpatizantes da chapa socialista a partir das 16h, em frente à Câmara Municipal. De lá, de acordo com Perez, todos vão em caminhada até a Praça do Carmo, onde se realiza o comício de encerramento. O local é praticamente um reduto da Frente Popular.




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12 agosto, 2010

Eduardo e Jarbas

 DEU HOJE NO DIÁRIO DE PERNAMBUCO (POLÍTICA)

Há muito rancor e muito desdém nesta campanha para o governo do estado que tem nos dois principais candidatos - o governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) - um traço agudo de intolerância. Eduardo e Jarbas não são apenas adversários. Entre os dois ainda paira a figura de Miguel Arraes, que os uniu por algum tempo e os separou em 1992, com o rompimento na eleição para prefeito do Recife. Posteriormente, a campanha de 1998 para governador os transformou, irremediavelmente, em inimigos políticos. E esses componentes fazem do debate, hoje, na TV Clube um momento marcante da campanha eleitoral. Treinados pela prática política para aparecer bem e vencer, é possível que só o desdém prevaleça no esperado confronto entre Eduardo e Jarbas. Alimentado pela liderança nas pesquisas, Eduardo chega ao debate numa situação confortável, na medida em que o favoritismo em torno de sua candidatura à reeleição aponta que eleitor aprova seu governo. Jarbas, cujos baixos percentuais de intenção de votonão traduzem a sua dimensão política, tem a obrigação de convencer que possui bons motivos para querer voltar a governar Pernambuco pela terceira vez, além do simples desejo de derrotar seu adversário. Entre os dois, há muitas questões que podem proporcionar uma boa discussão, tanto do ponto de vista político, ideológico e de gestão, além da polêmica de que um governou melhor o estado do que o outro. Chama-se desequilíbrio fiscal e financeiro do estado no fim do último governo Arraes, o ponto nevrálgico das relações entre Eduardo e Jarbas, quando na campanha de 1998 Jarbas explorou o fato enfatizando a questão dos precatórios e ganhou a eleição para Arraes com uma diferença superior a 1 milhão de votos. É com uma vantagem desse porte que Eduardo quer vencer Jarbas. Faz dezoito anos que os dois não participam de uma eleição na condição de adversários. Em 1992, quando Jarbas disputou a Prefeitura do Recife e ganhou, Arraes queria que Eduardo fosse o candidato a vice. Não conseguindo, lançou o neto candidato a prefeito, que obteve algo em torno de 5% dos votos. O tempo andou e em 2006 Eduardo elegeu-se governador com uma inesperada e consagradora vitória sobre Mendonça Filho (DEM), o candidato de Jarbas. O debate na TV Clube, portanto, é o início de um acerto de contas. E, com todo respeito aos demais participantes, é uma pena que o confronto não seja apenas entre os dois.


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12 abril, 2010

Jarbas admite ao JC deste domingo que sua candidatura já está definida

Escrito por Inaldo Sampaio
12 de Abril de 2010 às 00:00:00
O senador Jarbas Vasconcelos admitiu em entrevista à repórter Cecília Ramos, do JC, que está decidido a disputar o governo estadual com Eduardo Campos para ajudar o projeto nacional de José Serra. O anúncio só será feito no dia 30 porque até lá ele pretende ter a “conversa definitiva” com o ex-governador de SP para apresentar em que condições aceitará ser candidato.

Serra já foi informado por Sérgio Guerra sobre quais são essas condições e não se oporá a nenhuma delas. Os principais trechos da entrevista são os seguintes:

1) “A gente está num processo de adversidade. Senão, era só eu aceitar logo ser candidato ou negar (a candidatura). Muitas coisas, inclusive algumas que não posso dizer de público, precisam ser definidas. Serra diz que há disputas que você persegue e outras em que é convocado”.

2) “Estou sendo convocado. Quando eu quis ser governador, eu persegui. Se tivesse na minha cabeça disputar a sucessão com Eduardo Campos, eu não tinha nem disputado a eleição para o Senado. Eu ficaria no Estado para comandar a oposição, mesmo sem mandato. Aí cheguei aqui (em Brasília) e me decepcionei com o Senado. Encontrei uma Casa cheia de vícios, de distorções, precária”.

3) “Eu não sou responsável pela desarticulação da oposição em Pernambuco. Posso não ter trabalhado como deveria. Mas não poderia ser um senador atuante e comandar a oposição no Estado. Mas não adianta chorar o leite derramado. Não precisa ser analista político para constatar que a gente vive um período invernoso, mas também se cresce na adversidade. Basta ver a história”.

4) “É preciso ouvir Sérgio Guerra, Marco Maciel (sobre a candidatura). Eles são peças importantes. Sérgio tem dito que será candidato à reeleição. Ele é muito pragmático.Tudo isso precisa ficar claro”.

5) “É um equívoco desse governo me esperar. Esse governo Eduardo não se acha tão forte, tão acima de tudo, por que então não anuncia a chapa? Eu tenho lido nos jornais que se eu for candidato a governador eles colocam João Paulo (para o Senado, em vez de Humberto Costa). Já pensou? Isso é uma coisa inusitada em Pernambuco”.

Fonte: Blog do Inaldo Sampaio



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Jarbas: "Se Eduardo se acha forte, por que não anuncia a chapa?

Em entrevista ao JC, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) sinalizou, mais uma vez, que disputará o Governo de Pernambuco ao afirmar que o desafio não estava nos seus planos, mas que poderá enfrentá-lo por uma convocação do candidato do PSDB ao Planalto, José Serra. “Há disputas que você persegue e há outras que você é convocado. Quando eu quis ser governador, eu persegui. A conversa com Serra é definitiva. Dela vou sair candidato ou não”, afirmou. Veja abaixo alguns trechos da entrevista por temas:


A razão de só anunciar dia 30

“Preciso desse tempo (30 de abril) para que algumas coisas se resolvam. Por exemplo, minha conversa com Serra não ocorreu. Tivemos desencontros de agendas. O calendário que eu disse à Imprensa e aos aliados é real. Eu tenho evitado dar entrevistas porque não sei gerar factóides”.

Disposição para entrar na disputa

“Se tivesse na minha cabeça o projeto de disputar a sucessão de Eduardo eu não tinha nem disputado a eleição para o Senado. Eu ficaria no Estado, para comandar a oposição, mesmo sem mandato. Então, o projeto de disputar o governo não estava na minha cabeça”.

Desapontamento com o Senado

“Cheguei aqui e me decepcionei com o Senado. Encontrei uma Casa cheia de vícios, distorções, precária. Essa decepção com o Senado talvez facilite a decisão de disputar o Governo de Pernambuco, porque não me sinto confortável aqui no Senado. Fui perseguido pelo PMDB desde que cheguei. Passei dois anos sem participar de comissões por um capricho de Renan Calheiros, que era presidente do Congresso. Hoje, estou na Comissão de Justiça porque Sérgio Guerra me cedeu a vaga”.

Desarticulação da oposição

“Eu não sou responsável pela desarticulação da oposição em Pernambuco. Posso não ter trabalhado como deveria. Mas não poderia ser senador atuante e comandar a oposição no Estado. Não adianta mais chorar o leite derramado. A verdade é que não fizemos oposição no Estado. Nem tampouco a gente procurou se organizar, expandir ou manter o que já tinha”.

Sobre a decisão final

“É uma decisão minha comigo mesmo. Mas claro que a conversa com Serra é definitiva para minha decisão, porque eu vou sair dela candidato ou não. Sendo ou não candidato eu vou conversar com Mendonça Filho, Marco Maciel, Sérgio Guerra, Roberto Freire, Raul Jungmann, para depois anuncia no dia 30 a minha decisão. Se sou candidato, porque sou. E se não sou, porque deixei de ser. A agenda está organizada na minha cabeça”.

Comparação com Governo Eduardo

“Os fatos vão aparecer. Quem fez e o que está registrado. Isso aí a gente vai mostrar agora quando resgatar a história. Isso a gente mostra com fatos, números, imagens. Ele dizer que já inventou um novo Pernambuco já me incomodou. Mas já me acostumei. Dudu (Eduardo Campos) pode dizer o que quiser. É uma questão de interpretação”.

Sobre a indefinição da chapa de Eduardo

“É um equívoco de esse governo me esperar. Esse governo Eduardo se acha tão forte, tão acima de tudo, e por que, então não anuncia a chapa? O normal é a oposição ir atrás do governo. E o quadro em Pernambuco, se a gente analisar os últimos 60 dias, é o governo que está esperando a oposição para poder se decidir. O que eu fico sabendo e tenho lido é que se eu for candidato colocam João Paulo para disputar uma das vagas ao Senado, ao invés de Humberto. Já pensou? Isso é uma coisa inusitada em Pernambuco, porque o governador sempre ditou o que a oposição vai fazer. Ou não é verdade?”

Sobre a frase de Eduardo “O povo não tem saudade do passado”

“Eu tenho saudade de quando fui combatente da ditadura. É sobre isso que Eduardo diz. Eu acho que ele ofende a memória do avô dele, porque Arraes fez política até os 80 anos. O avô que ele evoca e invoca a todo instante. Quando Eduardo faz uma afirmação dessa é como se ele não fosse neto de Miguel Arraes”.

Fonte: Blog do Magno Martins



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17 setembro, 2009

Saudades de Arraes


Anita Carvalho

É uma pena que Pernambuco tenha perdido esse grande líder. Eu, meu saudoso pai e meus dois irmãos, estávamos lá na volta de Arraes do exílio. Recordo-me da emoção com que meu pai ouvia o discurso de Miguel Arraes, assim como me recordo de um evento em Paudalho do Projeto Chapéu de Palha. Chorei demais, fiquei emocionada em ver, um homem simples, do povo, honesto, ser ovacionado pelos trabalhadores do campo. Os trabalhadores com seus chapéus de palha numa mão e um tronco da palha da cana na outra, acenava e reverenciava seu grande Líder. Quando Arraes subiu no palanque parecia que Deus tinha descido na terra. Nem gosto de lembrar, me bate uma tristeza.


Arraes deixou uma legião de adeptos, pois meu pai era discípulo de Miguel Arraes. Meu Pai foi cassado como líder sindical, por pertencer também ao Partido Comunista. Espero que o povo de Pernambuco nunca se esqueça dele.


Anita Carvalho da Silva


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16 setembro, 2009

Maurílio afirma que Arraes entrou na história pelo que fez no primeiro governo


Miguel Arraes

O ex-deputado Maurílio Ferreira Lima (PMDB), que também foi exilado na Argélia e passou uns tempos albergado na casa de Miguel Arraes, a propósito dos 30 anos da volta dele a Pernambuco prestou ao blog as seguintes declarações:

1) Arraes era um homem muito culto, muito preparado intelectualmente, embora não demonstrasse isto. Lia muito mas não gostava de aparecer como tendo um elevado nível cultural.

2) As portas da casa dele, em Argel, sempre estiveram abertas para qualquer exilado.

3) Era um homem corretíssimo do ponto de vista moral e ético, jamais tendo se metido em qualquer tipo de irregularidade ou falcatrua.

4) Logo que chegou à Argélia, que abrigava exilados políticos do mundo inteiro, ele ficou fascinado pela luta armada e chegou a admitir que esse seria o caminho para derrubar as ditaduras na América Latina.

5) Posteriormente abandonou essa ideia e passou a simpatizar com Mao (Tsé Tung), que organizou na China a “grande marcha”.

6) Quando foi aprovada a Lei da Anistia, ele desembarcou no Brasil em 79 pensando no plano nacional (a presidência da República). O pode local (governo pernambucano) não o fascinava. Voltou ao governo em 86 por força das circunstâncias, mas não era isso o que ele queria.

7) Entrou na História do Brasil pelo que fez no primeiro mandato através do Movimento de Cultura Popular. O segundo e o terceiro governos não acrescentaram nada à sua biografia.

Fonte: Blog do Inaldo Sampaio

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15 setembro, 2009

Faz hoje exatamente 30 anos que Miguel Arraes voltou ao Brasil

Hoje, 15 de setembro de 2009, faz exatamente 30 anos que Arraes voltou ao Brasil após um exílio de 14 anos na Argélia.

Ele foi deposto do cargo de governador no dia 1º de abril de 64, preso pelos militares e levado para a Companhia de Guardas. Posteriormente foi transferido para a ilha de Fernando de Noronha, onde ficou preso cerca de um ano em companhia de outro governador igualmente deposto; Seixas Dória (SE), autor do livro “Eu, réu sem crime”.

Em 65, por força de um habeas corpus concedido pelo STF, Arraes ganhou a liberdade e se exilou na Argélia, que era uma espécie de “porto-seguro” de exilados políticos do mundo inteiro.

Ele voltou ao Brasil no dia 15/09/79, desembarcando no Aeroporto Internacional do Galeão (RJ), onde foi recebido por muitas pessoas. De lá, seguiu em avião fretado para o Aeroporto do Juazeiro (CE), de onde foi de carro até o Crato, onde residia sua mãe, Benigna, e suas cinco irmãs. De lá, seguiu em avião fretado para o Aeroporto do Juazeiro (CE), de onde foi de carro até o Crato, onde residia sua mãe, Benigna, e suas cinco irmãs.

Da parede do jardim da casa da mãe, fez sua primeira manifestação pública para os brasileiros, dizendo: “Nós seremos a linha que vai costurar a unidade das massas exploradas deste país”. No dia seguinte, 16/09, desceu em avião fretado no Aeroclube do Pina, e de lá seguiu para a casa da filha, Ana Arraes, no bairro da Torre. E às 20h, no bairro de Santo Amaro, participou de uma manifestação pública em sua homenagem com a participação de cerca de 50 mil pessoas.

Fonte: Blog de Inaldo Sampaio

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