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29 junho, 2010

Governador mantém Lyra na vice

PSB confirmou, ontem, a chapa majoritária, sem nenhuma surpresa

ARTHUR CUNHA

Teve fim, ontem, a novela em que se transformou a composição da chapa governista para a disputa eleitoral deste ano. Depois de um silêncio de quase dois anos, somado ao “fogo amigo” dando conta de uma possível substituição do vice-governador João Lyra Neto (PDT), o governador Eduardo Campos (PSB) finalmente confirmou o “time” da Frente Popular de Pernambuco, que entrará em campo a partir do dia 6 de julho. Mas sem nenhuma surpresa. Campos optou pelo óbvio: manteve Lyra Neto na vice e confirmou na disputa pelo Senado Federal o ex-ministro Humberto Costa - que derrotou o ex-prefeito João Paulo na queda de braço interna do PT - e o deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB).

O anúncio, feito pelo próprio governador, pela manhã, ao fim de uma agenda no Palácio, foi confirmado à tarde, por meio de uma nota assinada pelo presidente estadual do PSB, Milton Coelho, depois de uma última reunião com os aliados. Em respeito às vítimas da chuva que têm devastado o Estado, o anúncio foi feito sem pompa nem festa, assim como será a convenção que homologará o quarteto, amanhã, no Clube Português do Recife, a partir das 13h. “Não prometi que anunciaria 48 horas antes da convenção? Pronto, não haverá mudança”, resumiu Campos.

Em reserva, aliados confirmaram que o governador conseguiu o que queria ao abrir a discussão interna para eventual troca do vice: “sangrar” Lyra Neto a tal ponto que ele aceitasse uma condição para ficar no posto, qual seja, não disputar a reeleição já como governador, em 2014, e apoiar o candidato ao Palácio indicado por Campos. Isso, lógico, se Eduardo for reeleito em outubro e tiver, por força da legislação eleitoral, que deixar o Governo para concorrer ao Senado ou alçar outros voos. O martelo para a permanência de Lyra foi batido na última sexta-feira, após uma conversa privada entre ele e o governador.

Outros governistas destacaram que o vice-governador acabou beneficiado pelas chuvas que caíram no Estado, já que Eduardo teve que dedicar todo o seu tempo para solucionar o problema, ficando impedido de tratar da formação da chapa. O fato é que o governador pensou mesmo em mudar seu companheiro de chapa, tanto que o ex-vice-governador e atual vice-prefeito de Caruaru, Jorge Gomes (PSB), estaria pronto para substituir o pedetista.

Dois fatores também pesaram contra Lyra: uma suposta briga dele com dois secretários municipais, em Caruaru, no camarote da Prefeitura no São João, e o racha interno do grupo no tocante à disputa pela Assembleia Legislativa.

Na nota divulgada pelo PSB, Milton Coelho informa “à sociedade pernambucana” que Eduardo concluiu as conversas com os partidos da frente e definiu a chapa. Em seguida, o dirigente convoca a militância para a convenção de amanhã. “Será um momento de afirmação dos nossos valores e dos nossos compromissos, embora sóbria, em consideração pelo sofrimento dos pernambucanos das áreas afetadas pelos recentes temporais”, pontuou.

Fonte: Folha de Pernambuco (política), 29/06/2010

POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA

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28 junho, 2010

Chuvas suspendem articulações

Conversas finais sobre a chapa esbarram na agenda lotada do governador

MARILEIDE ALVES
A dois dias da convenção do PSB, que será realizada em conjunto com os partidos aliados, e ainda pairam dúvidas sobre a manutenção de João Lyra Neto (PDT) na chapa majoritária. As conversas sobre a mudança do vice-governador na chapa não avançaram neste fim de semana, como esperavam os aliados. Completamente envolvido com o problema das vítimas das enchentes que assolaram Pernambuco, o governador Eduardo Campos (PSB) deu uma trégua no assunto “eleições”. Desde a semana passada o socialista não fala sobre política, eleições, chapas ou convenção. Cancelou o feriado de São João, colocou a tropa de prontidão, e deixou o gabinete para visitar in loco os municípios atingidos pelas chuvas.

Alguns aliados acreditam na manutenção do pedetista na vice-governadoria. Até porque não houve tempo suficiente para o diálogo e para aprofundar o debate. “Não tem porque haver mudanças. João Lyra possui todas as características de um bom vice: discreto, bem relacionado, pertence a uma região importante do Estado. Acho que está confirmado na vice”, comentou um aliado em reserva. “A tendência é continuar, manter o mesmo vice. O próprio tempo mostra isso”, arriscou um governista. Pessoas próximas ao vice-governador garantem que João Lyra está “tranquilo”. “O vice não trata desse assunto. Essa questão continua fora de pauta”, disse um pedetista em reserva. João Lyra passou o fim de semana em Caruaru.

O presidente estadual do PSB, Milton Coelho, até que tentou um espaço na agenda do comandante para conversar, neste fim de semana, sobre a convenção e a composição das chapas. Mas o governador passou o fim de semana visitando cidades vítimas da tragédia, entre elas Escada, Cortês, Amaraji, Quipapá e São Benedito do Sul. “Ele (Milton Coelho) tentou conversar 10, 15 minutos (com o governador) sobre a convenção”, contou o secretário especial da executiva estadual do PSB, Adilson Gomes Filho, enfatizando que o governador está 100% envolvido com o drama das vítimas das enchentes. A reportagem tentou contato com Milton Coelho, sem sucesso.

A ideia inicial era que Eduardo Campos anunciasse hoje a chapa governista completa, inclusive com o nome do vice. A majoritária já tem os nomes dos dois senadores: o ex-secretário das Cidades, Humberto Costa (PT), e o deputado federal, Armando Monteiro Neto (PTB).

Fonte: Jornal do Comércio (política), 28/06/2010

POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA

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14 junho, 2010

Olinda - Socialista reclama do PCdoB

MANOEL GUIMARÃES do Blog da Folha


PREFEITO Renildo Calheiros virou alvo dos aliados

Uma crise interna pode estar se formando na relação entre PSB e PCdoB em Olinda. Os socialistas questionam o tratamento político que têm recebido dos aliados. De acordo com o secretário de Organização do diretório do PSB olindense, Rivaldo da Silva, o problema começou internamente, mas vem resvalando com o PCdoB. “O presidente municipal, Tales Vital, vem conduzindo o partido como na época do regime ditatorial. Ele pega o PSB e bota debaixo do braço, toma posições sem reunir o diretório. E como não tem força política, eles (PCdoB) ficam nos tratando com pão e água”, denuncia.

Segundo Rivaldo, na administração olindense, o PSB tem duas secretarias - a de Planejamento, Transporte e Meio Ambiente (Seplama), com João Luís, e a de Turismo, com Maurício Galvão. Em troca, o Governo Estadual, comandado pelo PSB, abriga os comunistas George Braga (Esportes) e Anderson Gomes (indicado para a vaga de Luciana Santos na pasta de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Algo desigual na visão de Rivaldo. “Há um inchaço nas secretarias que temos. Tem gente do PCdoB que fazia parte da administração passada, e continua comandando as duas pastas, causando um engessamento na gestão”, critica o dirigente.

Os socialistas rebeldes têm a intenção de disputar a Prefeitura de Olinda, apesar de Renildo Calheiros ser aliado político e amigo de longa data do governador Eduardo Campos (PSB). “Sabemos do relacionamento dos dois, mas existe uma relação de forças e compromisso. Acho que o governador não sabe das dificuldades que estamos enfrentando em Olinda, até porque temos dificuldade para acessá-lo. E ele tem dez mil coisas para resolver, é presidente nacional do partido. Esse problema é ‘coisa de cozinha’, que temos que resolver no Estado”, concluiu Rivaldo.

Embora o PSB tenha fama de resolver as coisas internamente, o dirigente entrega a demora no processo. “Estamos levando para a Imprensa porque tentamos várias vezes convocar o diretório, mas não obtivemos êxito. Inclusive, um irmão e um sobrinho de Tales trabalham na gestão de Renildo”, revela o dirigente. Os rebeldes aguardam encontro com o presidente estadual da sigla, Milton Coelho, para tratar do assunto, mas ainda não há data acertada. O presidente Tales Vital não foi encontrado pela reportagem para rebater as reclamações.



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01 março, 2010

MAPA DA MINA

O presidente do PSB, Milton Coelho, já entregou ao governador Eduardo Campos uma radiografia da micro política interiorana. Com o mapa da mina em mãos, o socialista já sabe onde investir de imediato para ter em seu palanque as principais forças concorrentes. O quadro é bastante favorável.

FECHAMENTO
 
 João Lyra Neto (Saúde) ligou para o prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PSB), para reclamar do fechamento da policlínica Torres Galvão, único serviço de pronto-atendimento do município. “Ele acertou uma coisa e fez outra”, disse.
 
MAGNO MARTINS
FOLHA POLÍTICA
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