OLINDA - Médicos entregam os cargos

JULIANA ARETAKIS e BÁRBARA FRANCO

Paralisados há mais de um mês, os médicos da rede municipal de Olinda realizaram na noite de ontem assembleia para definir o futuro da categoria. Ao fim da reunião, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) já contabilizava 15 pedidos de demissão ou exoneração de concursados e comissionados. Os 300 profissionais decidiram ainda manter a paralisação por tempo indeterminado dos serviços de ambulatório, PSFs e da maternidade Brites de Albuquerque.

De acordo com o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros, o número de desligamentos deve subir. “Tratar de saúde como Olinda está tratando é lamentável. O número de demissões ou exonerações deve aumentar dia a dia”, disse. Segundo o diretor, o Simepe irá denunciar a situação em Olinda para a Unesco, a Organização Pan Americana de Saúde e a Organização Internacional do Trabalho. Uma nova assembleia está marcada para o dia 21 de junho. A Secretaria Municipal de Saúde aguarda a comunicação oficial dos médicos.

Fonte: Folha de Pernambuco (geral), 09/06/2010

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» Um pé fora

Médicos da rede municipal de Olinda podem entregar as cartas de exoneração hoje, se as negociações com a prefeitura não avançarem. Eles mantêm a paralisação, por tempo indeterminado, nos PSFs, ambulatórios e Maternidade Brites de Albuquerque.

Fonte: Jornal do Comércio (jc nas ruas), 08/06/2010

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OLINDA - Médicos decretam greve

ALEXANDRE FERREIRA

Representantes dos médicos de Olinda resolveram entrar em greve por tempo indeterminado, durante assembleia realizada na noite de ontem, no auditório do Sindicato dos Médicos do Estado de Pernambuco (Simepe). A decisão foi tomada depois que os médicos contratados pela prefeitura, que estão participando dos movimentos de paralisação iniciados no último mês de fevereiro, começaram a receber comunicados de que seriam demitidos.

Com a decisão, a Maternidade Brites de Albuquerque, as 41 unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) e os ambulatórios de Olinda ficam parados, sendo garantidos apenas os serviços de emergência. A médica Deborah Costa, que trabalha no Posto de Saúde de Jardim Brasil II, disse que recebeu uma ligação, na última sexta-feira, perguntando se ela ia continuar no movimento de paralisação. “Como disse que sim, fui orientada a passar na Secretaria da Saúde para assinar minha demissão”.

Além da greve, os médicos fizeram uma denúncia formal ao Conselho Regional de Medicina contra o que chamam de “falta de ética” da secretária de Saúde, Tereza Miranda. A categoria também irá participar de uma audiência pública na próxima sexta-feira, na Câmara Municipal de Olinda, com representação do Ministério Público, Simepe, Cremepe e Secretaria Municipal de Saúde, além dos vereadores, para debater as suas reivindicações.

Fonte: Folha de Pernambuco (geral), 13/05/2010

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Médicos de Olinda e Camaragibe de braços cruzados

Os médicos da Prefeitura de Olinda decidiram manter a paralisação nos serviços eletivos de ambulatórios, PSF´s e na Maternidade Brites de Albuquerque de hoje até a quinta-feira (6). Foi aprovada durante a reunião, a atividade de Saúde e Cidadania, amanhã, às 8h, na praça da Polícia do Exército, Bairro Novo. Serão realizadas atividades de aferimento de pressão, glicose, peso, altura, além de orientações sobre o câncer de pele.

De acordo com o Simepe, uma nova assembleia geral está marcada para a próxima quarta-feira (5), às 19h, em seu auditório, avenida João de Barros, 587, Boa Vista, para discussão e avaliação da contraproposta apresentada pela PMO. Todos os médicos vinculados à Prefeitura estão convocados para participarem desta reunião.

Camaragibe

Médicos que trabalham nos ambulatórios dos postos de Saúde, Unidades de Saúde da Família, Maternidade e CEMEC’s (Centros de Especialidades Médicas) de Camaragibe, no Grande Recife, vão suspender as atividades por 24h, na próxima quarta-feira (5), com concentração e mobilização, às 09h, no Arco de Santa Eliza.

A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na quarta-feira (28), no auditório do Simepe. A categoria está insatisfeita com a falta de decisão política da gestão municipal em relação às negociações com o Sindicato dos Médicos. Apenas os atendimentos de emergência serão mantidos nas unidades de saúde.Próxima AGE, quinta-feira, dia 06/05, às 19h, no Simepe.

Fonte: Blog da Folha, 03/05/2010

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REAJUSTE - MÉDICOS DE OLINDA PARADOS NOVAMENTE

BÁRBARA FRANCO

Em mais um procedimento para chamar a atenção da Secretaria de Saúde de Olinda, os médicos vinculados à rede resolveram cruzar os braços. Esta é a sexta paralisação da categoria, que deve voltar ao expediente normal apenas na sexta-feira. Como o movimento teve início ontem, serão 96 horas sem os serviços das atividades ambulatoriais, postos do PSF e os serviços da Maternidade Brites de Albuquerque. Durante esse período, apenas atendimentos de emergência serão realizados. A reivindicação se dá por conta da insatisfação salarial, além de sobrecarga de trabalho e falta de estrutura nas unidades de saúde.

A população de Olinda conta com 56 unidades de PSF, cinco policlínicas e duas unidades de urgência. São 250 médicos vinculados à rede e de acordo com o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros, a insatisfação é geral. “Os médicos que atuam em Olinda não têm condições de trabalho, faltam até medicamentos. Os profissionais ficam sem estímulo e a população, sem assistência médica”, afirmou.

Os médicos de Olinda não aceitaram a proposta apresentada pela Prefeitura na última semana. No documento, o salário-base inicial para médicos efetivos seria de R$ 1,1 mil, e abono de R$ 250. Para os contratados seria um abono de R$ 500. A intenção da categoria é alcançar a equiparação salarial com os médicos do Estado e os vinculados à rede do Recife que têm salário-base equivalente a R$ 3.060.

Fonte: Folha de Pernambuco (Grande Recife), 13/04/2010

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ASSEMBLEIA - Médicos de Olinda vão continuar com atividades paralisadas

Em assembleia geral realizada na noite desta segunda-feira (22), os médicos da rede municipal de Saúde aprovaram a manutenção da paralisação das atividades eletivas nos ambulatórios, postos do Programa Saúde da Família (PSF) e nos serviços da Maternidade Brites de Albuquerque. O movimento da categoria será por três dias (72 horas) ou seja, na quarta, quinta e sexta- feira (24,25 e 26 de março).

Durante a assembleia, os profissionais fizeram uma avaliação positiva do movimento e, principalmente, da informação repassada pela Secretaria de Saúde que estavam suspensos os exames laboratoriais no SPA 1 de Peixinhos e SPA Adulto do Varadouro). “É lamentável esta decisão equivocada da Prefeitura de Olinda, comprovando que a Saúde vem sendo tratada com descaso e desrespeito”, afirmou o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros. Ele comentou ainda que as negociações continuam sem avanços, uma vez que os representantes do governo municipal só ofereceram uma proposta de R$ 500, 00 em forma de abono. Rejeitada por unanimidade pela categoria, em assembleia.

Os médicos de Olinda voltaram a reclamar das péssimas condições de trabalho, das equipes de plantão desfalcadas, sobrecarga de trabalho, dos baixos salários e da falta de segurança nos postos de saúde e policlínicas. Segundo informações, foram registrados 139 atendimentos por triagem e 35 procedimentos deixaram de ser realizados durante a paralisação da semana passada na Maternidade Brites de Albuquerque.

 
Postado por Valdecarlos Alves

Ter, 23 de Março de 2010 08:41
 
Fonte: Blog da Folha , 23/03/2010
 
 

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MÉDICOS SUSPENDEM ATENDIMENTO

Ambulatórios de policlínicas e Postos de Saúde da Família ficarão fechados durante quatro dias, a partir de hoje. Categoria cobra melhores salários

Médicos que trabalham nos ambulatórios de policlínicas e nos Postos de Saúde da Família (PSF) de Olinda, no Grande Recife, suspendem as atividades por quatro dias, a partir de hoje. Nesse período, só o atendimento de emergência continua mantido nas policlínicas, de acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Sílvio Rodrigues.

A categoria reclama da baixa remuneração e das precárias condições de trabalho. “Olinda paga o pior salário do Brasil. O salário-base de um médico do PSF é de R$ 882, enquanto profissionais que atuam no mesmo serviço em outros municípios da região metropolitana recebem mais de R$ 3 mil”, compara o sindicalista.

Sílvio Rodrigues informa que o salário defasado tem afastado os médicos da rede de saúde de Olinda. “Há plantões desfalcados até em maternidades e PSF funcionando sem a presença de médico, que se configura como irregularidade. Além disso, falta material de trabalho nos serviços de pronto-atendimento”, alerta.

Os 250 médicos vinculados às policlínicas e PSF aprovaram a paralisação semana passada. “Paramos três vezes em janeiro deste ano e tentamos contato com o prefeito de Olinda (Renildo Calheiros, PCdoB), mas não tivemos retorno. Nada foi resolvido e por isso decidimos fazer outro movimento. Esperamos uma negociação esta semana”, diz.

Ato público marcado para as 9h de hoje, em frente à Policlínica Barros Barreto, informará à população as razões do movimento.

No município de Paulista, também no Grande Recife, a Unidade Mista Torres Galvão amanhece fechada ao público, a partir de hoje. Os atendimentos ficarão suspensos por um prazo de 90 dias para permitir reformas na emergência, conforme a Secretaria municipal de Saúde.

O fechamento temporário da Unidade Mista Torres Galvão, único serviço de pronto atendimento de Paulista, pegou de surpresa a comunidade local. Sexta-feira passada, houve protesto de profissionais da área de saúde e de líderes comunitários contra a decisão.

Fonte: Jornal do Comércio (economia), 01/03/2010

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