DEU HOJE NO DIÁRIO DE PERNAMBUCO (POLÍTICA)
Há muito rancor e muito desdém nesta campanha para o governo do estado que tem nos dois principais candidatos - o governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) - um traço agudo de intolerância. Eduardo e Jarbas não são apenas adversários. Entre os dois ainda paira a figura de Miguel Arraes, que os uniu por algum tempo e os separou em 1992, com o rompimento na eleição para prefeito do Recife. Posteriormente, a campanha de 1998 para governador os transformou, irremediavelmente, em inimigos políticos. E esses componentes fazem do debate, hoje, na TV Clube um momento marcante da campanha eleitoral. Treinados pela prática política para aparecer bem e vencer, é possível que só o desdém prevaleça no esperado confronto entre Eduardo e Jarbas. Alimentado pela liderança nas pesquisas, Eduardo chega ao debate numa situação confortável, na medida em que o favoritismo em torno de sua candidatura à reeleição aponta que eleitor aprova seu governo. Jarbas, cujos baixos percentuais de intenção de votonão traduzem a sua dimensão política, tem a obrigação de convencer que possui bons motivos para querer voltar a governar Pernambuco pela terceira vez, além do simples desejo de derrotar seu adversário. Entre os dois, há muitas questões que podem proporcionar uma boa discussão, tanto do ponto de vista político, ideológico e de gestão, além da polêmica de que um governou melhor o estado do que o outro. Chama-se desequilíbrio fiscal e financeiro do estado no fim do último governo Arraes, o ponto nevrálgico das relações entre Eduardo e Jarbas, quando na campanha de 1998 Jarbas explorou o fato enfatizando a questão dos precatórios e ganhou a eleição para Arraes com uma diferença superior a 1 milhão de votos. É com uma vantagem desse porte que Eduardo quer vencer Jarbas. Faz dezoito anos que os dois não participam de uma eleição na condição de adversários. Em 1992, quando Jarbas disputou a Prefeitura do Recife e ganhou, Arraes queria que Eduardo fosse o candidato a vice. Não conseguindo, lançou o neto candidato a prefeito, que obteve algo em torno de 5% dos votos. O tempo andou e em 2006 Eduardo elegeu-se governador com uma inesperada e consagradora vitória sobre Mendonça Filho (DEM), o candidato de Jarbas. O debate na TV Clube, portanto, é o início de um acerto de contas. E, com todo respeito aos demais participantes, é uma pena que o confronto não seja apenas entre os dois.
Há muito rancor e muito desdém nesta campanha para o governo do estado que tem nos dois principais candidatos - o governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) - um traço agudo de intolerância. Eduardo e Jarbas não são apenas adversários. Entre os dois ainda paira a figura de Miguel Arraes, que os uniu por algum tempo e os separou em 1992, com o rompimento na eleição para prefeito do Recife. Posteriormente, a campanha de 1998 para governador os transformou, irremediavelmente, em inimigos políticos. E esses componentes fazem do debate, hoje, na TV Clube um momento marcante da campanha eleitoral. Treinados pela prática política para aparecer bem e vencer, é possível que só o desdém prevaleça no esperado confronto entre Eduardo e Jarbas. Alimentado pela liderança nas pesquisas, Eduardo chega ao debate numa situação confortável, na medida em que o favoritismo em torno de sua candidatura à reeleição aponta que eleitor aprova seu governo. Jarbas, cujos baixos percentuais de intenção de votonão traduzem a sua dimensão política, tem a obrigação de convencer que possui bons motivos para querer voltar a governar Pernambuco pela terceira vez, além do simples desejo de derrotar seu adversário. Entre os dois, há muitas questões que podem proporcionar uma boa discussão, tanto do ponto de vista político, ideológico e de gestão, além da polêmica de que um governou melhor o estado do que o outro. Chama-se desequilíbrio fiscal e financeiro do estado no fim do último governo Arraes, o ponto nevrálgico das relações entre Eduardo e Jarbas, quando na campanha de 1998 Jarbas explorou o fato enfatizando a questão dos precatórios e ganhou a eleição para Arraes com uma diferença superior a 1 milhão de votos. É com uma vantagem desse porte que Eduardo quer vencer Jarbas. Faz dezoito anos que os dois não participam de uma eleição na condição de adversários. Em 1992, quando Jarbas disputou a Prefeitura do Recife e ganhou, Arraes queria que Eduardo fosse o candidato a vice. Não conseguindo, lançou o neto candidato a prefeito, que obteve algo em torno de 5% dos votos. O tempo andou e em 2006 Eduardo elegeu-se governador com uma inesperada e consagradora vitória sobre Mendonça Filho (DEM), o candidato de Jarbas. O debate na TV Clube, portanto, é o início de um acerto de contas. E, com todo respeito aos demais participantes, é uma pena que o confronto não seja apenas entre os dois.
POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA
BLOG COM MAIS DE 104 MIL ACESSOS!
0 comentários:
Postar um comentário