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13 agosto, 2010

Os jonalistas perguntam // Jarbas e Eduardo trocam farpas

DEU HOJE NO DIÁRIO DE PERNAMBUCO

Rosália Rangel

O esperado confronto entre os dois principais candidatos ao governo do estado, Eduardo Campos (PSB) e Jarbas Vasconcelos (PMDB), aconteceu no segundo bloco do debate da TV Clube, quando as perguntas foram formuladas por jornalistas dos Diários Associados. Jarbas foi mais incisivo nos ataques. Eduardo optou por responder aos questionamentos, mas não deixou dar algumas estocadas no adversário.

Ao comentar a debandada de lideranças e prefeitos da sua coligação, Jarbas afirmou que o governador está usando obras que estão sendo feitas no interior para cooptar novos aliados. "Eu tive adesão e não cooptação. Portanto, não me sinto traído, porque estou enfrentando um governo virtual e da mídia", destacou.

Jarbas citou o episódio do ex-prefeito de Gravatá, Joaquim Neto (PSDB). "Foi um caso inusitado. Ele recebeu uma proposta do governador e virou a casaca em 48 horas. Isso merece uma explicação". O peemedebista chegou a dizer que, em 2006 (no primeiro turno das eleições),os atuais candidatos ao Senado pela Frente Popular, Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro Neto (PTB), denunciaram a prática de adesão pela então candidato do PSB.

Eduardo Campos teve a chance de devolver alguns ataques, mesmos que de forma discreta, quando falou dos investimentos em andamento no estado com recursos do governo federal. "Fizemos parcerias estratégicas com o presidente Lula (PT). Tiramos do papel obras como a refinaria (Abreu e Lima). O estaleiro (Atlântico Sul) era só conversa. Quando fui a Brasília, não fui atrás de cargos. Tenho certeza de que Dilma (Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República) vai continuar com essas parcerias", assegurou.

O socialista fez questão de ressaltar que, na primeira visita que a petista fez a Pernambuco, em Garanhuns, junto com Lula, assumiu o compromisso de continuar ajudando o estado. O governador-candidato também destacou que conseguiu aumentar em três vezes o poder de investimento do estado, garantindo que as obras foram realizadas com dinheiro "azul e branco" e "verde e amarelo", "sem precisar vender nada", referindo-se à venda da Celpe durante o governo Jarbas.

O candidato do PV, Sérgio Xavier, falou sobre a mudança no modelo de gestão que pretende instituir no estado. Jair Pedro (PSTU) criticou a extensa jornada de trabalho imposta aos trabalhadores, citando, inclusive, os que atuam em Suape. Roberto Numeriano (PCB) propôs estender a rede de hospitais públicos para a população do interior. Edilson Silva (Psol) disse que pretende criar um lei de responsabilidade social que possa se refletir em ações para a população mais humilde, o que, segundo ele, não acontece no atual governo. O segundo bloco do debate teve a participação dos jornalistas Tânia Passos, Marcos Seabra e Ciro Guimarães.



POSTADO POR ARLINDO SIQUEIRA

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12 agosto, 2010

Eduardo e Jarbas

 DEU HOJE NO DIÁRIO DE PERNAMBUCO (POLÍTICA)

Há muito rancor e muito desdém nesta campanha para o governo do estado que tem nos dois principais candidatos - o governador Eduardo Campos (PSB) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) - um traço agudo de intolerância. Eduardo e Jarbas não são apenas adversários. Entre os dois ainda paira a figura de Miguel Arraes, que os uniu por algum tempo e os separou em 1992, com o rompimento na eleição para prefeito do Recife. Posteriormente, a campanha de 1998 para governador os transformou, irremediavelmente, em inimigos políticos. E esses componentes fazem do debate, hoje, na TV Clube um momento marcante da campanha eleitoral. Treinados pela prática política para aparecer bem e vencer, é possível que só o desdém prevaleça no esperado confronto entre Eduardo e Jarbas. Alimentado pela liderança nas pesquisas, Eduardo chega ao debate numa situação confortável, na medida em que o favoritismo em torno de sua candidatura à reeleição aponta que eleitor aprova seu governo. Jarbas, cujos baixos percentuais de intenção de votonão traduzem a sua dimensão política, tem a obrigação de convencer que possui bons motivos para querer voltar a governar Pernambuco pela terceira vez, além do simples desejo de derrotar seu adversário. Entre os dois, há muitas questões que podem proporcionar uma boa discussão, tanto do ponto de vista político, ideológico e de gestão, além da polêmica de que um governou melhor o estado do que o outro. Chama-se desequilíbrio fiscal e financeiro do estado no fim do último governo Arraes, o ponto nevrálgico das relações entre Eduardo e Jarbas, quando na campanha de 1998 Jarbas explorou o fato enfatizando a questão dos precatórios e ganhou a eleição para Arraes com uma diferença superior a 1 milhão de votos. É com uma vantagem desse porte que Eduardo quer vencer Jarbas. Faz dezoito anos que os dois não participam de uma eleição na condição de adversários. Em 1992, quando Jarbas disputou a Prefeitura do Recife e ganhou, Arraes queria que Eduardo fosse o candidato a vice. Não conseguindo, lançou o neto candidato a prefeito, que obteve algo em torno de 5% dos votos. O tempo andou e em 2006 Eduardo elegeu-se governador com uma inesperada e consagradora vitória sobre Mendonça Filho (DEM), o candidato de Jarbas. O debate na TV Clube, portanto, é o início de um acerto de contas. E, com todo respeito aos demais participantes, é uma pena que o confronto não seja apenas entre os dois.


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07 abril, 2010

Onze pequenos fecham chapa

O debate político entre governistas e oposição tende a ser acirrado nas eleições deste ano em Pernambuco. É a lógica que se desenha. Mas não para todos. Onze pequenos partidos, tanto aliados do govenador Eduardo Campos (PSB) quanto do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que podem se enfrentar em outubro, deixaram em segundo plano o cenário de confronto e levam em conta os projetos para eleger suas bancadas. As legendas praticamente bateram o martelo, ontem, em torno de chapa única para deputado federal. Já para a disputa das 49 vagas para Assembleia Legislativa planejam concorrer divididos em três blocos.

"É o jogo para nos fortalecer", define o presidente estadual do PSL, Antônio de Oliveira, coordenador das discussões sobre o chapão federal. A princípio, sete partidos aderiram à aliança (PSL, PTdoB, PRP, PSDC, PHS, PRB e PTC) e ontem mais quatro praticamente selaram o ingresso no grupo. Sinalizaram positivamente, o PPS e o PMN, ambos liderados pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS), e o PV, que já tinhaminiciado as conversas com o chamado G7. A novidade de última hora ficou por conta do PRTB, cuja maior aposta é a candidadura da cantora evangélica Shirley Carvalhaes.

Nos bastidores, líderes dos partidos dizem ser praticamente irreversível o acordo. Pesa em favor, a possibilidade de elegerem três ou quatro deputados federais, superando os dois atuais: Jungmann e Marcos Antônio, o Negrão Abençoado (PRB). Em 2006, Jungmann obteve 88.757 votos, enquanto Negrão Abençoado conseguiu 62.019. Também ganharia força o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar. "Pode ser que, ao final, um outro ou partido fique de fora, mas caminhamos para o entendimento amplo", admite o vereador do Recife e integrante da executiva estadual do PV, Daniel Coelho.

A aliança para deputado federal, admite Coelho, passa por uma possível coligação para a disputa das vagas da Assembleia Legislativa. Como há um número maior de pré-candidatos para deputado estadual, o G11 tende a se dividir em três chapas, permitindo 294 candidaturas. Os blocos se formariam considerando afinidades ideológicas e experiências em coligações passadas. Numa mesma chapa estariam PV, PPS, PMN, PRTB e PRP. Noutra, PSL, PTdoB, PTC e PSDC. O PHS caminharia junto ao PRB. A perspectiva do G11 é conquistar até 15 cadeiras de deputado estadual, desbancando grandes legendas.

Com a decisão de ontem, os partidos começaram a discutir internamente critérios para a escolha dos pré-candidatos, que podem ser apresentados na reunião da próxima terça-feira.

Fonte: Diário de Pernambuco (política), 07/04/2010



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