29 junho, 2010

Show de forró ajuda a arrecadar donativos

O evento Recife Solidário será amanhã, às 20h, na Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife. Artistas abriram mão dos cachês para ajudar as vítimas das enchentes. Empresas também colaboram

Aproveitando o clima junino, artistas regionais convidam todos a comparecer, amanhã, a um show de forró para arrecadar donativos para as vítimas das enchentes que atingiram o interior do Estado. Denominada Recife Solidário, a ação acontece a partir das 20h na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, área central da cidade. Uma carreta disponibilizada pelo Rapidão Cometa deve chegar ao local ainda durante a manhã. O evento é promovido pela Prefeitura do Recife, através da Secretaria e Fundação de Cultura (FCCR).

Algumas presenças já confirmadas para o show são Maciel Melo, Nando Cordel, Petrúcio Amorim, Nádia Maia, Santanna e a homenageada do São João do Recife 2010, Anastácia. Todos os artistas abriram mão de seus cachês. “Estamos vivendo uma situação de calamidade, esse show é o mínimo que a gente pode fazer”, comenta o cantor Maciel Melo. O evento recebe ainda o apoio das empresas Novo Som, Closteerman ,Lixiki, APL e Recife Silk. “A carreta com tudo que for arrecadado deve seguir na quinta ou sexta-feira para as cidades”, contou a presidente da Fundação FCCR, Luciana Félix.

Na manhã de ontem, mais um caminhão com aproximadamente 12 toneladas de donativos saiu do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC). As doações foram para a sede do Comitê Ação da Cidadania, no Parque de Exposições do Cordeiro, Zona Oeste, e de lá devem seguir para Palmares, uma das cidades mais atingidas pelas chuvas. “A chuva voltou e ir para essas áreas agora é um risco. Ainda não sabemos quando esses donativos irão para lá, mas enviaremos assim que possível”, disse o coordenador do Comitê Ecumênico SOS Chuvas, Ancelmo Monteiro. Ao todo, o SJCC já arrecadou cerca de 20 toneladas de doações. A primeira parte, também destinada à Palmares, foi entregue quinta-feira.

E a participação das empresas na ajuda às vítimas das enchentes ficou mais fácil com um decreto do governo estadual. O governador Eduardo Campos determinou isenção de ICMS para produtos doados por pessoas jurídicas diretamente ao poder executivo. A decisão não vale para aquisições feitas pelo consumidor final. A alíquota pode chegar a 25% do valor da mercadoria. “Mas, para que o desconto passe a valer, o governo estadual tem que demonstrar interesse pelo que está sendo doado. Precisa ser artigo de necessidade, como colchões, água, cobertores e comida”, explica a secretária executiva da receita estadual em exercício, Maria do Carmo Martins.

Fonte: Jornal do Comércio (cidades), 29/06

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28 junho, 2010

Chuvas suspendem articulações

Conversas finais sobre a chapa esbarram na agenda lotada do governador

MARILEIDE ALVES
A dois dias da convenção do PSB, que será realizada em conjunto com os partidos aliados, e ainda pairam dúvidas sobre a manutenção de João Lyra Neto (PDT) na chapa majoritária. As conversas sobre a mudança do vice-governador na chapa não avançaram neste fim de semana, como esperavam os aliados. Completamente envolvido com o problema das vítimas das enchentes que assolaram Pernambuco, o governador Eduardo Campos (PSB) deu uma trégua no assunto “eleições”. Desde a semana passada o socialista não fala sobre política, eleições, chapas ou convenção. Cancelou o feriado de São João, colocou a tropa de prontidão, e deixou o gabinete para visitar in loco os municípios atingidos pelas chuvas.

Alguns aliados acreditam na manutenção do pedetista na vice-governadoria. Até porque não houve tempo suficiente para o diálogo e para aprofundar o debate. “Não tem porque haver mudanças. João Lyra possui todas as características de um bom vice: discreto, bem relacionado, pertence a uma região importante do Estado. Acho que está confirmado na vice”, comentou um aliado em reserva. “A tendência é continuar, manter o mesmo vice. O próprio tempo mostra isso”, arriscou um governista. Pessoas próximas ao vice-governador garantem que João Lyra está “tranquilo”. “O vice não trata desse assunto. Essa questão continua fora de pauta”, disse um pedetista em reserva. João Lyra passou o fim de semana em Caruaru.

O presidente estadual do PSB, Milton Coelho, até que tentou um espaço na agenda do comandante para conversar, neste fim de semana, sobre a convenção e a composição das chapas. Mas o governador passou o fim de semana visitando cidades vítimas da tragédia, entre elas Escada, Cortês, Amaraji, Quipapá e São Benedito do Sul. “Ele (Milton Coelho) tentou conversar 10, 15 minutos (com o governador) sobre a convenção”, contou o secretário especial da executiva estadual do PSB, Adilson Gomes Filho, enfatizando que o governador está 100% envolvido com o drama das vítimas das enchentes. A reportagem tentou contato com Milton Coelho, sem sucesso.

A ideia inicial era que Eduardo Campos anunciasse hoje a chapa governista completa, inclusive com o nome do vice. A majoritária já tem os nomes dos dois senadores: o ex-secretário das Cidades, Humberto Costa (PT), e o deputado federal, Armando Monteiro Neto (PTB).

Fonte: Jornal do Comércio (política), 28/06/2010

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21 junho, 2010

Técnico educacional

Eu comungo da revolta da pedagoga Kátia Cristina que, nesta conceituada coluna, dia 28/05, reclamou da Seduc, a qual ainda não respondeu seus questionamentos que estaria fazendo contratos temporários de Técnico Educacional, ao invés de chamar os aprovados no último concurso para esse cargo, mesmo aqueles que passaram além das vagas,pois elas ainda existem, segundo a missivista. Minha esposa Lucineide Maria da Silva Melo foi uma das aprovadas que até agora não foi convocada. Porém, acredito que o governador Eduardo Campos deverá tomar as devidas providências para sanar essa irregularidade. Cláudio de Melo Silva - Olinda

Fonte: Diário de Pernambuco (cartas), 21/06/2010





                                                                       
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Repórter Jc

Superação...

A Rua do Sol, em Olinda, não suporta receber mais recapeamento asfáltico. A cada camada cresce a lombada do leito da rua, com o consequente represamento da água.

» ...urbana

Como consequência, a Praça Dantas Barreto fica alagada e as casas invadidas. E a praça recebe ainda as enxurradas da Ladeira do Seminário, da Rua de São Miguel e do Amaro Branco.

Fonte: Jornal do Comércio (capa dois), 20/06/2010

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18 junho, 2010

CARTA A FELÍCIA

RECEBI UM E-MAIL DO VEREADOR MARCELO SANTA CRUZ E VOU POSTÁ-LO AQUI.
Olinda, 13 de junho de 2010


 Felícia minha amiga

Escrevo-lhe em agradecimento ao honroso convite para participar das homenagens a Ruy Frazão Soares, seu eterno companheiro. A viagem à São Luís ficará gravada para sempre em minha lembrança, devido à forte emoção causada pelas homenagens aos nossos mortos e desaparecidos políticos, personalizada na figura emblemática de Ruy. Estranha sensação: não me parecia que já são transcorridos 36 anos, desde aquele fatídico 27 de maio de 1974. A saudade, o sentimento de perda, faziam parecer que tudo teria ocorrido recentemente. Em determinado momento das homenagens, confesso que soltei minha imaginação. Vislumbrei Fernando Santa Cruz, Ramires, Maranhão do Vale, Honestino Guimarães, Humberto Câmara Neto, Eduardo Collier Filho, Mário Alves, David Capistrano, Luis Inácio Maranhão, José Roman, Luis Almeisa Araújo, e várias mulheres, entre elas Isis Dias de Oliveira, Anatalia, Ranusia, Ana Rosa, algumas das quais não tive
a oportunidade de conhecer pessoalmente, mas de quem me tornei amigo, amizade nascida através da convivência, das caminhadas em busca de notícias nos quartéis, nos escritórios de seus advogados, nos comitês de anistia, empreendidas junto com as seus familiares. Minha amiga Felícia, permita-me chamá-la de minha irmã Felícia, pois a amizade que há entre eu, você e Ana Muller, foi forjada na luta por justiça e na mais terrível adversidade. É com absoluta certeza que afirmo: nossa amizade não tem limites. Esse é mais um fenômeno ocorrido em nossas vidas, provocado por nossos (as) irmãos (as) e companheiros (as), militantes da causa de um mundo melhor, cujo traço comum na personalidade era a ilimitada solidariedade. É impressionante, quando falamos de Ruy, como lembramos da sua forma de ser solidário, de relacionar-se com as outras pessoas, de sua paciência em ouvir, de sua maneira de ser firme e determinado sem assumir posições sectárias, tão comuns na juventude e naquele tempo de
ditadura. Yolanda, irmã de Ruy, recordou que em certa ocasião, em
criança, teria quebrado um jarro, e aflita recorreu a ele, que a ouviu
sem bravata, sem alardear que assumiria a responsabilidade por aquela traquinice. Mas foi solidário e recebeu a repreensão no lugar dela. Lembrei de imediato um episódio que mamãe costuma citar, ocorrido com seu filho Fernando. Tinha ele um grande desejo de
possuir uma calça jeans, conhecida na época como "americana". Família numerosa, dez filhos, a aquisição dessa calça custava caro, era um acontecimento importante, merecia ser comemorada. Este presente distinguiria Fernando dos demais irmãos e provocaria uma certa ciumeira pois, bem, Fernando foi presenteado em seu aniversário com a cobiçada calça "americana". Houve uma verdadeira festa, a alegria estava estampada no
rosto dele. Fernando a vestiu e foi para o Ginásio Pernambucano.
Quando retornou, à noite, trajava uma calça igual, mas rota, rasgada, e visivelmente gasta pelo uso. Indignada, mamãe indagou o que houve, e ele simplesmente disse: troquei com meu amigo Luis, ele é vice-presidente da União dos Estudantes Secundaristas e precisa viajar para o sul, com a missão de organizar o movimento estudantil. Eu vou ficar por aqui mesmo, ele precisa mais do que eu. Fernando foi salvo da bronca que recebeu em seguida pela interferência de papai que ouvia atentamente os argumentos do seu filho. Disse ele, Zita não brigue tanto com o menino, ele foi solidário com o amigo. A única consequência é que vai ficar com a calça de Luís, outra eu não posso comprar e a próxima não será dele, é bom que ocupe seu lugar no fim da fila. E concluiu, dizendo, seja sempre solidário, meu filho, e não esqueça que todo ato tem uma consequência. E são inúmeros os casos dessa natureza ocorridos com esses (as) companheiros (as), todos eles(as) tendo em comum o traço acentuado da solidariedade sem limites, assumindo como consequência o sacrifício da própria vida, para que outros pudessem viver e não fossem submetidos à tortura. Face ao conteúdo tratado na presente correspondência, permita-me que a mesma seja veiculada publicamente. Receba e transmita a todos (as) amigos (as) um forte e afetuoso abraço.

Marcelo Santa Cruz


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17 junho, 2010

PP em cima do muro Sucessão

Partido só vai decidir se apoia reeleição do governador Eduardo Campos após a reunião do diretório nacional, na próxima semana

O PP de Pernambuco tem quatro prefeitos, 81 vereadores, um deputado federal e 1 minuto e 36 segundos no guia eleitoral de TV.

Eduardo da Fonte, aliado de Sérgio Guerra, evita falar sobre a eleição. Foto: J. Batista/Agência Câmara
Embora tenha assento no governo estadual, ocupando a presidência do Instituto de Recursos Humanos, o partido não confirma se seguirá na base do governador Eduardo Campos (PSB), candidato à reeleição. Cortejado pela oposição, também não garante se estará no palanque do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Nos bastidores, porém, sabe-se que o presidente estadual do partido, deputado federal Eduardo da Fonte, tem excelente relação com o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra. E que a partir desta afinidade estaria trabalhando para que a direção nacional opte por ficar ao lado do presidenciável tucano, José Serra. Há que se destacar que o PP comanda o Ministério das Cidades no governo Lula e que em nível nacional tem direito a 2,37 minutos no horário político.

Eduardo da Fonte prefere não tocar no assunto sucessão. Mas diz que a definição sobre qual caminho o partido seguirá emPernambuco só ocorrerá após a decisão da nacional, a ser tomada na terça-feira (veja entrevista abaixo). O deputado afirma, porém, que um eventual apoio a Serra não significa adesão automática a Jarbas. Do mesmo modo, se a opção for pela presidenciável do PT, Dilma Rousseff, não garante a entrada do PP na aliança governista.

O PP esteve na coligação de Eduardo Campos em 2006. Mas, desde setembro passado, quando Eduardo da Fonte anunciou que apoiaria a reeleição de Guerra ao Senado (na época o tucano pensava em renovar o mandato) a relação entre o partido e o Palácio do Campo das Princesas ficou estremecida. Pelo menos três indicados pelo deputado para o Metrorec - inclusive para a presidência - perderam suas funções.

Ontem, o parlamentar recusou-se a se posicionar quando questionado se integrava ou não da base do governo. Disse que o partido está dividido em Pernambuco e que irá conversar com cada prefeito e liderança separadamente após a decisão nacional. Por outro lado, um dos líderes do PP no estado, o ex-deputado federal e hoje prefeito de João Alfredo, Severino Cavalcanti, reiterou ontem que não vota em Serra e Jarbas "sob hipótese alguma". E adiantou que se posicionará em favor de Dilma na reunião da executiva e na convenção nacional, marcada para o dia 30.

Ao mesmo tempo, o presidente do PSB em Pernambuco, Milton Coelho, informa que as conversas com o PP não estão esgotadas e que está otimista com a participação da sigla na reeleição do governador. (Josué Nogueira)


DIÁRIO DE PERNAMBUCO

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Jacilda rebate Renildo com obras de Jarbas

Para a deputada estadual Jacilda Urquisa, o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), cometeu um “grande equívoco” ao propalar que o senador e pré-candidato ao Governo do Estado pela oposição, Jarbas Vasconcelos (PMDB), não deixou nenhuma obra realizada naquele município enquanto governador de Pernambuco. Ex-prefeita de Olinda e candidata derrotada nas eleições municipais passada (2008), ela defendeu o correligionário, ontem, apontando obras dos tempos da gestão do peemedebista, além de aproveitar para fazer cobranças ao atual prefeito comunista. “Renildo Calheiros não anda em Olinda, ele afirmar que Jarbas não fez nada é prova disso”, retrucou Jacilda. Ela elencou obras, segundo ela, feitas por Jarbas. Como exemplo, a triplicação da PE-15 somada ao Terminal de Integração de Passageiros, mais a avenida Chico Science.
“Quero saber dos postes colocados durante a gestão de Jarbas, que Renildo deixou enferrujar, deixou sem manutenção, isso foi obra de Jarbas. Também posso lembrar do Expresso Cidadão”, relembrou a deputada. A obra ainda em andamento do viaduto do Complexo de Salgadinho, na PE-15, foi considerada por Jacilda Urquisa como uma iniciativa apenas do Governo Federal, com recursos disponibilizados via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Antes de falar, é bom ouvir. É uma obra do Governo Federal, não é da Prefeitura de Renildo, que não tem nenhuma obra”, disse Jacilda.
A ex-prefeita também comentou a criação da nova Secretaria de Serviços Públicos, que, segundo a deputada, deve atender às necessidades do município. Mesmo concordando com o mérito da decisão do adversário e tecendo elogios à indicação do secretário Oswaldo Lima Neto, Jacilda Urquisa não perdeu a oportunidade de apontar mais falhas da getão de Renildo Calheiros. “O prefeito precisa andar por Olinda. Se ele tem tempo para jogar uma pelada no estádio municipal, o Olindão, tempo para tocar triângulo, deveria ter tempo para olhar mais para sua cidade. Não torço pelo caos, torço por uma Olinda melhor”, disparou Jacilda.

Na entrevista concedida à Rádio Folha FM 96,7, anteontem, Renildo disse que, se Jarbas Vasconcelos depeder de obras feitas no seu Governo, em Olinda, não teria um voto no município. O prefeito diz que, em três anos e meio, o governador Eduardo Campos (PSB) já fez muito mais


JAIRO LIMA
POLÍTICA FOLHA DE PERNAMBUCO 

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16 junho, 2010

Prefeitura de Olinda passa a ter mais uma secretaria

Mesmo com um orçamento reduzido e carente de recursos para investimento, Olinda passa por um reforma administrativa que ampliou o número de secretarias municipais. O prefeito Renildo Calheiros anunciou, ontem, a criação da pasta de Serviços Públicos, sob o comando de Oswaldo Lima Neto, que antes de assumir a missão era assessor especial. A nova secretaria é fruto de um desmembramento da Secretaria de Obras, que continuará com Hilda Gomes. De acordo com o prefeito, a medida visa ampliar a fiscalização das obras e serviços desenvolvidos na cidade. “Olinda está um canteiro de obras. Precisamos controlar e fiscalizar a execução dessas obras e dos serviços que estão previstos na licitação. Sim, porque as empresas que estão executando são privadas, contratadas por licitação e precisamos garantir que estão usando os materiais previstos na licitação”, afirmou taxativamente.

A nova secretaria será responsável por cuidar da iluminação pública, da coleta de lixo e da manutenção de praças. “Quero as praças de Olinda mais bem cuidadas, mais floridas, com mais jardinagem e mais capinação. Capinação é uma coisa que custa caro, por isso temos que fazer com toda atenção, associada a um trabalho de conscientização dos moradores”, explicou Renildo. Sua expectativa com a alteração é que a Secretaria de Obras volte suas atenções para o que considera as grandes obras que estão em fase de execução no município, imprimindo agilidade na conclusão e entrega. “A manutenção de Olinda é difícil de fazer, estamos tentando responder melhor dentro das dificuldades”, assinalou.

Entre as obras citadas, está a revitalização da PE-15, a subida dos altos e a revitalização da orla, que tem o custo de R$ 23 milhões, sendo R$ 20 milhões de uma parceria com o Ministério das Cidades e R$ 3 milhões dos cofres do Estado. As ações em andamento no PE-15, onde está sendo construído um viaduto na altura da entrada para a avenida Presidente Kennedy também é resultado de uma parceria com a gestão municipal.

FOLHA DE PERNAMBUCO

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RENILDO PREVÊ DISPUTA APERTADA

Frisando que o adversário merece respeito, “porque o Jarbas Vasconcelos (PMDB) é um ex-governador e senador da República”, o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), já tem previsão de placar para o jogo eleitoral que encerra-se em 3 de outubro. Vitória do governador Eduardo Campos (PSB) por “coisa de 12 pontos de diferença, conquistando a reeleição com 56%, 57% dos votos”. Na entrevista concedida à Rádio Folha FM 96,7, ele disse que Pernambuco é um estado politizado, por isso não se pode esperar uma grande vantagem para o vencedor.

Contudo, o comunista salientou que, se Jarbas fosse depender de obras feitas em Olinda, não teria um voto sequer, pois considera que, mesmo em apenas três anos e meio de gestão, Eduardo Campos já fez muito mais pelo município. “Não tem nem comparação. Não tem um obra lá em Olinda de Jarbas. Se o critério for quem trabalhou mais pelo município, Jarbas é zero voto em Olinda”, disparou. Na Cidade Patrimônio, Jarbas é apoiado pela ex-prefeita e hoje deputada estadual Jacilda Urquisa (PMDB), que foi adversária da ex-prefeita Luciana Santos (PCdoB), correligionária de Renildo.

Dizendo que a tarefa de gestor público é uma atividade um tanto solitária para quem já esteve nos debates políticos acalorados da Câmara dos Deputados, Renildo usou toda a sua retórica para defender a união da candidatura presidencial de Dilma Rousseff (PT) com o PMDB. “O PMDB é um partido muito forte. Qualquer candidato hoje precisa do PMDB para governar. Se a Dilma não estivesse com o apoio do PMDB, agora, teria que correr atrás dele, depois de eleita, para garantir a governabilidade. Então é melhor ter agora”, opinou o prefeito, referindo-se à escolha do deputado Michel Temer para vice.

Com o intuito de destacar as qualidades administrativas de Dilma, justificando assim a escolha do presidente Lula (PT), Renildo trouxe à tona o mote que deverá integrar o discurso situacionista contra a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB): o apagão energético. “Não podemos deixar de esquecer que Dilma foi uma extraordinária ministra de Minas e Energia, que pegou a pasta depois de uma crise energética sem precedentes no Brasil. Ela foi tão eficiente que, em seguida, assumiu a Casa Civil”, relembrou Calheiros.

O prefeito aposta numa eleição nacional polarizada entre a petista e o candidato da oposição, José Serra (PSDB). Ele avaliou que a senadora Marina Silva (PV) está isolada e não conseguirá desempatar a disputa. “Marina está mal colocada na eleição, não está conseguindo apoio de outros partidos, o que complica o cenário para que ela possa ser realmente um terceira via como desejava”, disse.



ENTREVISTA DADA A FOLHA

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14 junho, 2010

Olinda - Socialista reclama do PCdoB

MANOEL GUIMARÃES do Blog da Folha


PREFEITO Renildo Calheiros virou alvo dos aliados

Uma crise interna pode estar se formando na relação entre PSB e PCdoB em Olinda. Os socialistas questionam o tratamento político que têm recebido dos aliados. De acordo com o secretário de Organização do diretório do PSB olindense, Rivaldo da Silva, o problema começou internamente, mas vem resvalando com o PCdoB. “O presidente municipal, Tales Vital, vem conduzindo o partido como na época do regime ditatorial. Ele pega o PSB e bota debaixo do braço, toma posições sem reunir o diretório. E como não tem força política, eles (PCdoB) ficam nos tratando com pão e água”, denuncia.

Segundo Rivaldo, na administração olindense, o PSB tem duas secretarias - a de Planejamento, Transporte e Meio Ambiente (Seplama), com João Luís, e a de Turismo, com Maurício Galvão. Em troca, o Governo Estadual, comandado pelo PSB, abriga os comunistas George Braga (Esportes) e Anderson Gomes (indicado para a vaga de Luciana Santos na pasta de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Algo desigual na visão de Rivaldo. “Há um inchaço nas secretarias que temos. Tem gente do PCdoB que fazia parte da administração passada, e continua comandando as duas pastas, causando um engessamento na gestão”, critica o dirigente.

Os socialistas rebeldes têm a intenção de disputar a Prefeitura de Olinda, apesar de Renildo Calheiros ser aliado político e amigo de longa data do governador Eduardo Campos (PSB). “Sabemos do relacionamento dos dois, mas existe uma relação de forças e compromisso. Acho que o governador não sabe das dificuldades que estamos enfrentando em Olinda, até porque temos dificuldade para acessá-lo. E ele tem dez mil coisas para resolver, é presidente nacional do partido. Esse problema é ‘coisa de cozinha’, que temos que resolver no Estado”, concluiu Rivaldo.

Embora o PSB tenha fama de resolver as coisas internamente, o dirigente entrega a demora no processo. “Estamos levando para a Imprensa porque tentamos várias vezes convocar o diretório, mas não obtivemos êxito. Inclusive, um irmão e um sobrinho de Tales trabalham na gestão de Renildo”, revela o dirigente. Os rebeldes aguardam encontro com o presidente estadual da sigla, Milton Coelho, para tratar do assunto, mas ainda não há data acertada. O presidente Tales Vital não foi encontrado pela reportagem para rebater as reclamações.



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11 junho, 2010

Administrador x Estadista

O presidente Lula caminha para o final do seu mandado com uma escolha louvável para as regiões Norte/Nordeste: propiciar o desenvolvimento. Sob a ótica de um gestor, os investimentos fluiriam para as regiões Sul/Sudeste, pois são onde já existem os parques industriais e os maiores mercados consumidores. Todavia, a visão do estadista fez com que ele bancasse o desafio de trazer o desenvolvimento pra quem mais precisa, diminuindo as desigualdades regionais. Refinaria; estaleiro; transposição do São Francisco; Transnordestina, entre outros, impulsionam a economia local. Diante de erros e acertos, registra-se um marco na luta para fazer um país menos desigual.

 Diario de Pernambuco-CARTAS
Célio Cruz - Recife

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LUCIANA AZEVEDO PEDE DESCULPAS

Um dia depois de centrar fogo na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe) e constranger deputados da oposição e do governo, a presidente da Fundarpe, Luciana Azevedo, enviou ontem uma carta de explicações ao presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT), e pediu que os parlamentares “não se sintam atingidos”. Anteontem, ela denunciou um esquema de troca de favores políticos entre a Fundarpe e a Assembleia, e caracterizou a ação como “mamatinha”, “presentinho” e “safadeza”. Afirmou, também, que deputados extorquem verbas públicas para, em nome da cultura, votar projetos do governo. Ao considerar a ação como “ilegalidade”, Luciana terminou se autocondenando, já que grande parte das solicitações dos deputados foi chancelada por sua gestão.

A ação de remeter a carta aos parlamentares faz parte da estratégia do Palácio, que deflagrou operação para segurar a ex-vereadora no posto e evitar novos pronunciamentos bombásticos da gestora. Nos bastidores, o grupo que gere a crise aposta que, magoada, Luciana poderia atrapalhar o plano do governador Eduardo Campos de esfriar o clima de denuncismo. O governador sabe que, às vésperas do início da campanha eleitoral, novos capítulos da crise podem abalar o discurso de comprometimento com a transparência.

“Encaminho essa mensagem para partilhar com os pares desta egrégia Assembleia a minha intenção de reafirmar meu apreço e estima a todos que, de forma delegada, representam a população do nosso Estado”, registra Luciana, logo no início do texto. Sobre suas entrevistas à Rádio Olinda e à Rádio Folha, quarta-feira, quando denunciou o esquema de favorecimento, a gestora lembra que foram palavras de “dor”: “Peço que transmita aos deputados que não se sintam atingidos com minhas palavras de dor e indignação”. Sobre a oposição, ela registra que “valoriza o papel de fiscalizar”, mas lembra que alguns tentam “comprometer” os esforços do governo do Estado no setor cultural. Na quarta, Luciana afirmou que Augusto Coutinho (DEM) é um “lambedor de botas da ditadura” e Terezinha Nunes (PSDB) tenta se apresentar como a “paladina da moralidade”. No texto, Luciana mantém o discurso de que as acusações do grupo são “infundadas”, mas continua sem se comprometer a apresentar as provas.

DESAPROVAÇÃO
Na Assembleia, a grande maioria dos deputados mergulhou ontem num silêncio estratégico. Ninguém viu, ninguém sabe, muito menos ouviu as declarações sobre a “mamatinha”. Assim como na quarta-feira, quando a situação já era crítica, a sessão de ontem foi rápida, sem debate. “O clima na Casa é muito ruim”, admitiu o deputado estadual André Campos (PT), único dos 49 deputados que o JC conseguiu entrevistar ontem.

Presidente da Casa de Joaquim Nabuco, Guilherme Uchoa (PDT), foi procurado mais de uma vez pela reportagem, por telefone, mas não retornou. Ele presidiu a rápida reunião plenária realizada no período da manhã. Há cerca de 20 dias, após subir à tribuna para comentar as denúncias da oposição sobre a Fundarpe, Uchoa declarou, em entrevista, não admitir a teoria de que todos são “honestos” e só Eduardo (Campos) é o “safado”. Ele também dificultou a liberação dos pedidos de informações da oposição. Desde 13 de maio, Augusto Coutinho (DEM) protocolou documento solicitando dossiê comprobatório da realização dos eventos questionados. Após afirmar que “tudo já foi liberado”, o presidente admitiu, dois dias depois, que por um “erro de redação” os despachos não haviam sido enviados.

A irritação dos parlamentares com Luciana ocorre, sobretudo, pela declaração de que “deputados da oposição e da situação” receberam presentinhos da Fundarpe – no governo Jarbas (1999-2006) e na gestão atual também – para “em nome do povo” aprovarem projetos na Alepe. “O Brasil está cansado desses políticos que extorquem dinheiro para aprovar projeto. No dia anterior, chegam e derrotam os recursos (suplementares) que iam para a Fundarpe, depois ajeitam aqui, ajeitam acolá, no outro dia aprovam (na Assembleia Legislativa). É assim que eles fazem o tempo todo, fazendo cena”, registrou a gestora. Anteontem, ela também afirmou que pode providenciar a lista dos “beneficiados” com a “ilegalidade”, mas não realizou a ação até o fechamento desta edição.

Nos bastidores, o consenso é que Luciana contrariou governistas e oposicionistas e o reflexo seria uma forte pressão para que ela deixasse o cargo, fato contrariado pelo governador no início da noite de ontem.

POSTADO ÀS 09:41 EM 11 DE Junho DE 2010

Por Manoel Medeiros Neto, do Jornal do Commercio


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POLÊMICA DA FUNDARPE

Ainda não há nada sendo investigado pelo MPPE

O Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) adiou mais uma vez, ontem, o anúncio do nome do promotor que será o responsável pela investigação na Fundarpe. Os deputados da oposição – representados por Augusto Coutinho (DEM) e Terezinha Nunes (PSDB) – protocolaram pedido de investigação no órgão no dia 14 de maio. Eles foram recebidos pela procuradora-geral em exercício, Maria Helena Nunes Lyra, que anunciou o envio da documentação para a Coordenadoria do Patrimônio Público. A assessoria de comunicação do MPPE informou ontem que o promotor ainda não foi escolhido porque “há muita demanda”. “Estamos agindo dentro do prazo”, explicou a assessoria.

No Tribunal de Justiça (TJPE), a ação de apresentação de documentos, impetrada pela bancada oposicionista e despachada pelo juiz Djalma Andreliano Júnior, entrou ontem na fase de apresentação do conteúdo às partes – no caso, o governador Eduardo Campos e a presidente da Fundarpe, Luciana Azevedo. A Secretaria da 3º Vara da Fazenda já expediu o mandado que oficializa a decisão judicial. O próximo passo será a intimação, realizada por um oficial de Justiça. A partir daí, caso a Procuradoria Geral do Estado não recorra, o governo terá cinco dias para apresentar à oposição todos os documentos que comprovem a realização dos eventos pagos pela Fundarpe entre 1º de fevereiro e 16 de abril deste ano. Os parlamentares da oposição são representados pelo advogado Ramiro Becker.

Com a documentação em mãos, o grupo pretende confrontar os dados. Caso confirmadas as irregularidades, os parlamentares pretendem impetrar ação popular contra a Fundarpe. De acordo com apuração do JC, 11 empresas beneficiadas – desconhecidas do setor cultural – são dirigidas por cinco grupos. Um deles, por exemplo, é chefiado por Joabson da Cunha, ex-assessor de palco do órgão. Ele inaugurou suas firmas – a Expresso e a Rápido Produções – no fim de 2009 e, já em fevereiro deste ano, prestou serviços milionários ao governo.

POSTADO ÀS 09:40 EM 11 DE Junho DE 2010

Por Manoel Medeiros Neto, do Jornal do Commercio

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10 junho, 2010

Presidente da OAB cobra atitude do Governo e TCE

Diante da troca de acusações entre governistas e oposição sobre irregularidades nos pagamentos feitos pela Fundarpe, o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, encaminhou ofício ao Governo e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), pedindo rigor nas apurações. “O assunto interessa a toda a sociedade, posto que se discute não só o patrimônio de uma Fundação, mas de todo o povo pernambucano”, ressaltou Mariano.

No seu pedido, ele enfatiza que “não é admissível que o Governo do Estado permaneça inerte ante o quadro de denúncias gravíssimas, que apontam para irregularidades na utilização de vultosos valores”. Não é possível que o Governo do Estado, nas alarmantes circunstâncias em que a Fundarpe se encontra, deixe de prestar contas à sociedade”, completa o presidente da entidade.

No ofício, a OAB-PE requer ainda o posicionamento forte e efetivo na análise das denúncias contra a Fundarpe. “Apoiamos toda e qualquer medida que vise trazer à população esclarecimentos sobre o uso do dinheiro público, bem como punir todos os eventuais responsáveis por seus atos de improbidade”, ressalta Mariano.

Fonte: Folha de Pernambuco (política), 10/06/2010


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INFIEL - PMN quer expulsar vereador de Casinhas

MARILEIDE ALVES

Após convocar o vereador, Valter Borges, do município de Casinhas, para uma conversa tete-a-tete sobre a atitude do parlamentar que declarou apoio à reeleição do governador Eduardo Campos (PSB), contrariando a orientação do partido, a presidência do PMN resolveu expulsar o vereador. Borges disse abertamente que “não tem interesse” de votar sob orientação do partido e que “vai votar em Eduardo”. “Ele ratificou o que disse no jornal. Perguntamos se ele sabia das consequências e ele disse que sabia. Então, o partido está abrindo um processo no Conselho de Ética para pedir sua expulsão”, contou o presidente estadual do PMN, Silvio Barbosa, que esteve na Redação da Folha acompanhado do suplente de Borges, Marcelo Andrade. O PMN apoia o senador, Jarbas Vasconcelos (PMDB).

O documento será enviado para Brasília após a convenção da sigla, no próximo dia 18, junto com os outros partidos aliados (PMDB, PSDB, DEM e PPS).

Marcelo é o terceiro suplente da coligação que elegeu Valter Borges. O primeiro é Manoel Barbosa (PSDB), conhecido por Zé de Chico, e o segundo Nequinho, também do PSDB. Marcelo disse que “não está tomando a vaga de Valter, mas que assumirá o cargo que é do PMN”. “Não interessa quem o partido vai apoiar, eu estou do lado do partido”, declarou. Borges não foi localizado pela reportagem.

Fonte: Folha de Pernambuco (política), 10/06/2010


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